O candidato do PT � Prefeitura de S�o Paulo, Fernando Haddad, negou nesta sexta-feira, que ter� dificuldades em bancar a alian�a formalizada no m�s passado com o PP, do ex-deputado Paulo Maluf, mesmo depois de o Minist�rio P�blico ter movido uma a��o contra empreiteiras ligadas ao ex-prefeito, suspeitas por desviar dinheiro p�blico para contas no exterior.
O ex-ministro classifica a quest�o como uma tentativa de estigmatizar um partido e de contestar um movimento natural, segundo ele, de manter os quadros de coaliz�o do plano nacional.
Segundo o ex-ministro, todas as provid�ncias necess�rias para apreciar o caso foram tomadas na gest�o de Marta Suplicy na Prefeitura, quando era chefe de gabinete da Secretaria de Finan�as. Mas sinalizou ser a favor das investiga��es e se declarou a favor pela devolu��o do dinheiro � Prefeitura.
"Se ficarem comprovadas as suspeitas, (o dinheiro desviado �s contas de Maluf) � recurso de S�o Paulo", opinou. "Para todo pol�tico, com qualquer tipo de suspeita, tem que ser defendida a apura��o, seja o Dem�stenes Torres (sem partido), seja Marconi Perillo (PSDB-GO), seja quem for. Isso n�o tem nada a ver com alian�a pol�tica com partidos".
Ataques
As sucessivas contesta��es sobre a alian�a com o PP s�o, para Haddad, armadas por uma cr�tica incoerente da oposi��o, do tucano Jos� Serra.
"Acho incr�vel que as pessoas que buscaram o apoio do PP mudaram na noite para o dia, o julgamento que faziam do partido. As mesmas pessoas que estavam buscando apoio do PP passaram a v�-lo de outra forma depois que ele decidiu reproduzir a alian�a que mant�m no plano nacional. Quando o PR decidiu que apoiaria o Serra, eu n�o fiquei falando mal, porque busquei o apoio do PR", reclamou. "Me causa alguma estranheza essa postura".