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Estado de Minas

Roteiros obrigat�rios para quem disputa elei��o em BH


postado em 15/07/2012 16:36 / atualizado em 15/07/2012 19:11

No Café Nice, que há décadas é parada obrigatória de candidatos, o proprietário Renato Caldeira Moura diz que gosta da 'muvuca'(foto: Jair Amaral/Em/D.A Press)
No Caf� Nice, que h� d�cadas � parada obrigat�ria de candidatos, o propriet�rio Renato Caldeira Moura diz que gosta da 'muvuca' (foto: Jair Amaral/Em/D.A Press)
� candidato a prefeito em Belo Horizonte? Ent�o, n�o d� para fugir dos endere�os obrigat�rios que todo pretendente a algum cargo executivo tem de cumprir em busca do voto do eleitor da capital. Nesse s�bado, o candidato � reelei��o, Marcio Lacerda (PSB), e o do PT, Patrus Ananias (PT), estiveram em dois deles. Pela manh�, Lacerda visitou o Mercado Central e Patrus foi caminhar na Rua Padre Pedro Pinto, em Venda Nova, segundo maior col�gio eleitoral de Belo Horizonte.

Mas at� 7 de outubro, dia da vota��o, eles ainda ter�o de fazer aquela visitinha tradicional ao Caf� Nice, estabelecimento fundado em 1939 e que at� hoje funciona no mesmo endere�o, a Pra�a Sete, no cora��o da capital. Por l� j� passaram, desde a redemocratiza��o, todos os candidatos a presidente, governador e prefeito. Em dias de campanha, o Nice fica pequeno para abrigar os candidatos e seus militantes. Mas um de seus propriet�rios, Renato Moura Caldeira, de 55 anos, n�o se importa com a “muvuca”. Pelo contr�rio, gosta da visita e se orgulha de ser ponto de refer�ncia para quem pretende alcan�ar o poder. S� faz uma restri��o � visita de candidatos: n�o aceita que sejam colocados santinhos no estabelecimento e nem p�e foto de pol�ticos nas paredes do caf�. ”Se eu coloco uma foto do Lula, os tucanos v�o reclamar. Se ponho do A�cio Neves, s�o os petistas que n�o v�o gostar. Ent�o, n�o ponho de ningu�m”, explica.

Tamb�m n�o faz quest�o de receber pelos cafezinhos servidos aos candidatos. Segundo ele, o pagamento � a foto e o nome do estabelecimento estampados e exibidos nos meios de comunica��o. Mas tem candidato, conta ele, que faz quest�o de pagar. Na campanha de 2010, a ent�o candidata Dilma Rousseff visitou o caf�. Depois que foi embora, uma assessoria, cujo nome ele n�o se lembra, apareceu no estabelecimento para pagar a conta dos caf�s. “Ela fez quest�o. Ent�o recebi”.

No Mercado Central, a visita de candidatos tamb�m � uma tradi��o, mas nem todos gostam da confus�o. Propriet�rio do Jorge Americano, restaurante instalado desde 1978 no Mercado, Jorge Murta n�o gosta das visitas ocasionais. “Sou um cara politizado, mas n�o gosto dessa politicagem das campanhas. Odeio esse oportunismo. Prefiro que eles venham almo�ar em dias normais do que s� aparecer em �poca de elei��o para pedir votos”, reclama o comerciante, que tem entre seus fregueses habituais pol�ticos como o vice-prefeito Roberto Carvalho (PT) e a deputada federal J� Moraes. Outro ponto do mercado por onde os candidatos sempre passam � o Restaurante Casa Cheia. Uma das propriet�rias, Elenita Cristina Albergaria, conta que o seu estabelecimento vira e mexe � visitado por Lacerda, um apreciador, segundo ela, da comida do restaurante, que j� foi ganhador do tradicional concurso Comida di Buteco. “Mas nessas visitas de elei��o eles n�o sentam para comer. Passam por aqui apenas para dar um oi para os clientes.”


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