Ministro da Justi�a diz que � cedo para falar sobre morte de agente da PF

O ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, disse nesta quarta-feira que ainda � muito cedo para fazer qualquer afirma��o em rela��o �s causas e autoria do assassinato do agente da Pol�cia Federal Wilton Tapaj�s Macedo. Ontem � tarde, o "agente Tapaj�s", que trabalhou nas investiga��es da opera��o Monte Carlo, levou dois tiros na cabe�a e morreu dentro do cemit�rio Campo da Esperan�a, em Bras�lia. Os assassinos fugiram no carro de Tapaj�s, um Volkswagen Gol. Um coveiro presenciou o crime e avisou a pol�cia.

Cardozo afirmou considerar prematuro relacionar o crime com a atua��o do agente na opera��o Monte Carlo. "Neste momento � precipitado tirar qualquer conclus�o sobre as causas e a autoria desse crime brutal. Mas a PF est� se empenhando e seguramente n�s vamos encontrar os respons�veis por esse ato perverso que vitimou um dos nossos agentes", declarou. A opera��o Monte Carlo revelou as atividades do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

O ministro disse ter determinado � PF rigor nas investiga��es e informou que uma equipe de peritos est� atuando com prioridade no caso. "Seria leviano fazer qualquer aprecia��o ou ila��o neste momento. Vamos aprofundar a investiga��o e, a partir do que for apurado, tomar as medidas devidas", afirmou. Uma das linhas de investiga��o considera que Tapaj�s teria marcado um encontro com um informante dentro do cemit�rio.

O ministro da Justi�a concedeu entrevista ap�s a solenidade na qual deu posse aos novos titulares da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), Juliana Pereira; e do Conselho Administrativo de Defesa Econ�mica (Cade), Vin�cius Marques de Carvalho. A Senacon foi criada em maio de 2012 e coordena o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC). J� o Cade, autarquia ligada ao Minist�rio da Justi�a, come�ou a funcionar com novas compet�ncias em 29 de maio, em virtude a nova lei que reformulou o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorr�ncia (SBDC).