Alexandre Pereira da Silva, filho do candidato do PDT � Prefeitura de S�o Paulo, o deputado Paulo Pereira da Silva, conhecido como Paulinho da For�a Sindical, entregou nesta quarta-feira, 18, sua carta de demiss�o e se desligou das atividades que exercia na Secretaria de Estado de Emprego e Rela��es do Trabalho, afirmou Paulinho no in�cio da tarde de hoje. A sa�da da Funda��o para o Desenvolvimento das Artes e da Comunica��o (Fundac), ligada � secretaria, ocorreu ap�s o jornal O Estado de S. Paulo revelar que Alexandre comandava um escrit�rio paralelo na pasta sem que tivesse sido nomeado oficialmente para exercer a fun��o.
O filho de Paulinho da For�a tinha um gabinete no segundo andar da secretaria, em pr�dio no centro da capital, onde trabalhava como chefe informal da Coordenadoria de Opera��es desde mar�o, quando o sindicalista Carlos Ortiz assumiu a secretaria por indica��o de Paulinho. Ao Grupo Estado, uma secret�ria do �rg�o afirmou que era Alexandre quem respondia pelo cargo. Oficialmente, a coordena��o cabe a Akamine Wolff, um funcion�rio de carreira sem liga��es com o PDT. A coordenadoria � respons�vel por uma rede de 243 Postos de Atendimento ao Trabalhador, os PATs, vistos como vitrines eleitorais no interior.
Formalmente, Alexandre era contratado da Funda��o para o Desenvolvimento das Artes e da Comunica��o (Fundac), com quem a pasta tem acordo para "prestar servi�os de assist�ncia t�cnica � coordena��o de pol�ticas de emprego e renda".
"N�o tem nenhuma irregularidade (na atua��o dele). Ele era funcion�rio terceirizado da secretaria. E s� por ser meu filho n�o pode trabalhar", rebateu Paulinho, bastante irritado. Paulinho disse desconhecer as atividades do filho no �rg�o e que a secretaria n�o mant�m nenhum conv�nio com sindicatos ligados � For�a Sindical. "Ele n�o agia como coordenador", completou.
O candidato negou tamb�m que tenha qualquer tipo de acordo ou negocia��o por apoio ao PSDB para 2014, quando o governador Geraldo Alckmin tentar� sua reelei��o ao cargo. Segundo Paulinho o governador convidou o PDT para o comando da secretaria e, por ser presidente da sigla, indicou Carlos Ortiz.