(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Randolfe quer primo de Wilder na CPI do Cachoeira


postado em 19/07/2012 12:20

O senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP) afirmou nesta quinta-feira que vai apresentar um requerimento para convocar para depor na CPI do Cachoeira o primo do senador Wilder Morais (DEM-GO), o advogado Den�lson Martins Arruda. Den�lson recebeu um dep�sito de R$ 30 mil na sua conta banc�ria da Alberto e Pantoja Constru��es - empresa de fachada que, de acordo com a Pol�cia Federal, era usada pelo contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, para lavar dinheiro.

O repasse foi realizado no dia 7 de julho de 2010, in�cio da campanha eleitoral. Suplente de senador, Wilder assumiu a cadeira de Dem�stenes Torres (sem partido-GO), cassado na semana passada pelo Senado. Na �poca do repasse, Dem�stenes e Wilder disputavam o voto dos eleitores. A Alberto e Pantoja era abastecida com recursos da Delta Constru��es que serviriam para financiar o caixa dois de disputas eleitorais.

"O primo tem que ser convocado e temos que marcar o quanto antes o depoimento do senhor Wilder", afirmou Randolfe, lembrando que o suplente de Dem�stenes j� tem requerimento para depor na CPI desde o final de maio. "O Cachoeira � uma esp�cie de arquiteto da chapa do Senado", avaliou.

Wilder tomou posse na sexta-feira (13) da semana passada e ainda n�o explicou sua rela��o com Cachoeira. Grampos da Pol�cia Federal indicam que o contraventor teria trabalhado para coloc�-lo na supl�ncia de Dem�stenes e na secretaria de Infraestrutura do governo goiano, cargo ocupado antes de assumir no Senado. "H� elementos para convoc�-lo", disse Randolfe.

Influ�ncia

Ex-filiado ao PT e agora no PSD, Den�lson � ex-chefe do Departamento Nacional de Produ��o Mineral (DNPM) em Goi�s no governo Lula. Conforme escutas da PF, Cachoeira exercia influ�ncia no �rg�o e chegou a atuar em favor da Delta. Wilder � dono da Pedreira Caldas, registrada em Caldas Novas e que constava, at� 2011, como arrendat�ria de uma �rea de extra��o de calc�rio em Goi�s, controlada pelo departamento.

O advogado foi exonerado em mar�o de 2009. Um processo administrativo aberto pelo DNPM no mesmo ano concluiu que o ex-servidor cobrou propina para liberar licen�a de um garimpo no Estado. Por isso, no ano passado, foi punido com a destitui��o do cargo e proibido de voltar � administra��o p�blica por cinco anos.

O advogado negou que o repasse da empresa de fachada tenha abastecido campanhas. Ele disse que n�o conhece Cachoeira e que o repasse foi uma doa��o para o Ner�polis Esporte Clube, time goiano do qual � dirigente. Toda a negocia��o, diz, foi feita pelo prefeito de Ner�polis, Gil Tavares (PTB). O nome do laborat�rio de Cachoeira, Vitapan, estampou a camisa do time.

Den�lson informou ter recorrido da decis�o que o proibiu de exercer cargos na administra��o p�blica e alegou que o processo de investiga��o foi baseado em declara��es "fr�geis e contradit�rias".


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)