Tribunal nega pedido e Cachoeira ter� que depor � Justi�a

Bras�lia – O juiz federal Alexandre Franco, do Tribunal Regional Federal da 1ª Regi�o (TRF1), negou nesta segunda-feira pedido da defesa do empres�rio Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira para que ele permane�a calado em depoimento na Justi�a nesta quarta-feira. O juiz Alexandre Franco substitui temporariamente o desembargador Fernando Tourinho Neto, que est� de f�rias.

Cachoeira � acusado de comandar esquema de corrup��o e explora��o ilegal de jogos no Centro-Oeste. Ele est� preso preventivamente desde dia 29 de fevereiro como resultado da Opera��o Monte Carlo, da Pol�cia Federal.

O habeas corpus para garantir que Cachoeira pudesse ficar calado foi protocolado no TRF1 no final da semana passada. Os advogados queriam resultado semelhante ao que ocorreu na Comiss�o Parlamentar Mista de Inqu�rito (CPMI) do Cachoeira, em que o empres�rio se negou a responder �s perguntas dos parlamentares.

O depoimento de Cachoeira e outros r�us na Justi�a Federal em Goi�s � fase fundamental para que o processo avance. As declara��es do empres�rio s�o aguardadas com ansiedade, pois ser� a primeira vez em que ele falar� sobre o caso. Durante a CPMI, Cachoeira chegou a dizer que “ajudaria muito” �s investiga��es, mas somente ap�s sua audi�ncia na Justi�a.

Os depoimentos deveriam ter ocorrido no in�cio de junho, mas uma liminar do desembargador Tourinho Neto adiou as oitivas alegando que haviam falhas processuais que precisavam ser sanadas. Desde ent�o, o caso passou para as m�os do juiz Alderico Rocha Santos, que marcou novas oitivas no final de julho - nesta ter�a-feira ser�o ouvidas testemunhas de defesa e de acusa��o e, na quarta-feira, ser�o ouvidos os r�us.

Cachoeira foi transferido para Goi�nia na manh� desta segunda-feira e est� detido na Superintend�ncia da Pol�cia Federal na capital goiana. Ele passou parte do dia conversando com advogados e fazendo testes psiqui�tricos.

Al�m do recurso negado no TRF1, o empres�rio sofreu outro rev�s no in�cio desta noite no Superior Tribunal de Justi�a (STJ). A defesa acionou o tribunal na �ltima quinta-feira insistindo na soltura de Cachoeira. Como o tribunal est� de recesso, o processo foi encaminhado ao presidente Ari Pargendler, que trabalha em regime de plant�o. Em sua decis�o, o ministro destacou que n�o cabe ao ministro plantonista revisar decis�o pendente de julgamento no colegiado.