(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Servidores pedem reajuste em posse do Guedes no Incra


postado em 24/07/2012 16:30

Servidores do Instituto Nacional de Coloniza��o e Reforma Agr�ria (Incra) em greve h� mais de 30 dias lotaram nesta ter�a-feira o audit�rio onde tomava posse o novo presidente do �rg�o, Carlos Guedes de Guedes. Leram um manifesto solicitando avan�os na negocia��o por melhores sal�rios. Presente na cerim�nia, o ministro do Desenvolvimento Agr�rio, Pepe Vargas, lembrou a crise internacional, que afeta a arrecada��o, para dizer que o momento n�o � indicado para discutir quest�es salariais. Mas o ministro afirmou que, na medida do poss�vel, o governo tentar� atender �s reivindica��es dos servidores.

Pepe negou que o contingenciamento de verbas esteja prejudicando a reforma agr�ria e argumentou que o cronograma de libera��es para compras de terras est� sendo respeitado. O novo presidente do Incra, Carlos Guedes de Guedes, integra no PT a corrente Democracia Socialista, a mesma do ministro Pepe, que negou favoritismo na escolha do assessor. "Nosso governo n�o trabalha com esta l�gica. No MDA (Minist�rio do Desenvolvimento Agr�rio) t�m pessoas de v�rios setores do PT e pessoas sem alinhamentos com correntes pol�ticas", disse.

O novo presidente do Incra evitou falar sobre metas e argumentou que a prioridade, tanto nos assentamentos j� existentes como nos que vierem a ser criados, ser� primeiro resolver quest�es como licenciamento ambiental e acesso � sa�de. Ele diz que � preciso criar comunidades rurais, "onde as pessoas possam viver bem, com qualidade de vida, produzindo e preservando o meio ambiente".

Guedes afirmou que uma das dificuldades enfrentadas pelo Incra � acompanhar a valoriza��o dos pre�os das terras, que subiram 50% nos �ltimos tr�s anos. Ele diz uma das prioridades ser� o levantamento para identificar as regi�es do Brasil "onde a concentra��o fundi�ria � respons�vel pela estagna��o econ�mica e pela presen�a da pobreza extrema".

Ao deixar o cargo, o ex-presidente do Incra Celso Lisboa de Lacerda criticou a agricultura empresarial como "concentradora e excludente". J� o novo presidente considera poss�vel a conviv�ncia do agroneg�cio com a agricultura familiar e os assentamentos de trabalhadores rurais, como na regi�o do "Matopiba", que engloba �reas do Maranh�o, Tocantins, Piau� e Bahia.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)