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Estado de Minas

Caso Cachoeira: testemunhas de acusa��o confirmam esquema criminoso


postado em 24/07/2012 20:24

Bras�lia e Goi�nia – O primeiro dia de depoimentos da Opera��o Monte Carlo na Justi�a Federal em Goi�nia, reservado � oitiva das testemunhas, ocorre nesta ter�a-feira em Goi�nia com atrasos no cronograma inicial. Catorze pessoas deveriam falar ao longo do dia, mas, at� o momento, s� duas testemunhas de acusa��o foram ouvidas. Elas confirmaram a exist�ncia de esquema criminoso liderado pelo empres�rio Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

A audi�ncia, coordenada pelo juiz Alderico Rocha, come�ou por volta das 9h. Carlinhos Cachoeira chegou quase uma hora antes do in�cio da sess�o para acompanhar os depoimentos. Ele foi transferido de Bras�lia, onde estava detido, para Goi�nia, nessa segunda-feira. Cachoeira � acusado de liderar esquema de explora��o de jogos ilegais no Centro-Oeste investigado pela Opera��o Monte Carlo.

A esposa de Cachoeira, Andressa Mendon�a, e o pai, Sebasti�o Ramos, compareceram � audi�ncia e defenderam o empres�rio das acusa��es. “Ele � um Cristo, est� sofrendo na m�o dos outros”, disse o pai de Cachoeira, insistindo que o processo contra seu filho � uma quest�o pol�tica.

Mesada - O primeiro a depor foi o policial federal F�bio Alvarez, que trabalhou como analista das escutas da Opera��o Monte Carlo. Ele afirmou que as investiga��es evidenciaram a exist�ncia da organiza��o criminosa chefiada por Cachoeira e que o empres�rio pagava “mesadas” a autoridades p�blicas e a civis para manter o esquema.

Alvarez ainda disse que o policial Wilton Tapaj�s, assassinado na semana passada em um cemit�rio de Bras�lia, foi abordado por policiais militares enquanto investigava a quadrilha de Cachoeira. Segundo o depoente, esses militares podem estar ligados ao grupo do empres�rio goiano.

A segunda testemunha ouvida foi o policial federal Luiz Carlos Pimentel, que confirmou as declara��es de Alvarez e deu mais detalhes sobre as investiga��es e as escutas. Ele negou que o delegado da Pol�cia Federal Fernando Byron, acusado de vazar informa��es sigilosas para o grupo de Cachoeira, estivesse infiltrado no grupo por ordem da PF.

Dispensa - Devido ao atraso no cronograma, o procurador Daniel Resende, que atua no caso, acredita que o juiz Alderico Rocha pode dispensar algumas testemunhas – estava previsto o depoimento de quatro testemunhas de acusa��o e dez de defesa.

O segundo e �ltimo dia de depoimentos, com a oitiva dos r�us, deveria ocorrer amanh� (25), mas j� se considera que as testemunhas podem ser ouvidas at� quinta-feira (26).

O processo da Opera��o Monte Carlo que corre na Justi�a Federal em Goi�nia tem mais de 80 r�us, mas foi desmembrado em duas partes para agilizar a tramita��o em rela��o �queles que estavam detidos preventivamente. Atualmente, s� Cachoeira e Gleyb Ferreira, um de seus assistentes, est�o presos.

Os r�us presos e que agora respondem em liberdade s�o Idalberto Matias de Ara�jo, Jos� Ol�mpio de Queiroga Neto, Lenine Ara�jo de Souza, Raimundo Washington de Sousa Queiroga e Wladimir Garcez. Todos foram convocados para depor amanh�. Geovani da Silva, que tem ordem de pris�o decretada, est� foragido desde a deflagra��o da Opera��o Monte Carlo, no dia 29 de fevereiro e n�o dever� comparecer � audi�ncia.

Al�m do processo de Goi�nia, a Opera��o Monte Carlo resultou em outros processos no Supremo Tribunal Federal em rela��o a parlamentares com foro privilegiado, como o ent�o senador Dem�stenes Torres. Como ele foi cassado, o processo dever� ser enviado para a Justi�a de primeira inst�ncia.


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