Julgamento do caso Cachoeira deve levar um m�s

O julgamento de Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e outros sete r�us da opera��o Monte Carlo s� deve ser conclu�do em 30 dias. A informa��o � do juiz federal Alderico Santos, respons�vel pela instru��o do processo. Depois de ouvir as testemunhas e os r�us, o magistrado ainda vai conceder prazo de 10 dias para as alega��es finais.

Alderico Santos abriu o segundo dia de audi�ncia pedindo celeridade. Nessa ter�a, 24, apenas duas das 14 testemunhas arroladas foram ouvidas. "Quem atrasa julgamento s� favorece a imprensa", disse o magistrado. "� de minha natureza fazer julgamentos r�pidos." O juiz ressaltou que n�o cede aos apelos da opini�o p�blica. "Separo a pessoa jur�dica da pessoa f�sica. Decido de acordo com a minha consci�ncia."

Santos solicitou aos advogados de defesa que analisassem a necessidade de ouvir todas as testemunhas de abona��o. "Voc� n�o precisa trazer algu�m para dizer que � gente boa. A presun��o da inoc�ncia � constitucional." Ney Telles, advogado de Wladimir Garc�z, decidiu dispensar cinco testemunhas de defesa.

Ainda n�o est� confirmado se Cachoeira ser� ouvido nesta quarta-feira, 25, segundo dia de audi�ncia. O contraventor chegou ao pr�dio onde � realizado ao julgamento por volta das 8h. Sua mulher, Andressa Mendon�a, tamb�m acompanha os depoimentos.

Foro

Primeiro a depor nesta quarta, o agente da Pol�cia Federal Renato Peixoto destacou que n�o produziu qualquer relat�rio de encontros fortuitos. A defesa dos r�us tenta anular as escutas telef�nicas obtidas pela PF na opera��o Monte Carlo. Peixoto come�ou a trabalhar na opera��o Monte Carlo em marco de 2011 e era respons�vel por monitorar Cachoeira e Gleyb Ferreira.

Depois dele, come�ou a depor o agente da PF Daniel Guerra, �ltima testemunha de acusa��o.