O candidato do PT � Prefeitura de S�o Paulo, Fernando Haddad, disse nesta quinta que pretende retomar o modelo de corredores exclusivos para �nibus, conhecido como BRT (Bus Rapid Transit), adotado em Curitiba na d�cada de 70 e que, segundo ele, inspiraram o sistema "S�o Paulo Interligado" da ex-prefeita e hoje senadora Marta Suplicy. Haddad afirmou que, com recursos federais do PAC Mobilidade, o sistema j� � uma realidade em todo o Pa�s e chegou a ser copiado em cidades fora do Brasil, como Bogot� (Col�mbia). "� um modelo brasileiro, n�s dever�amos nos orgulhar. � um modelo de Curitiba que foi exportado para o mundo. Jogar fora esse legado, que era de um prefeito que nem era do meu partido, � um equ�voco", comentou o petista em refer�ncia ao ex-prefeito curitibano Jaime Lerner.
Haddad caminhou no in�cio desta tarde pelas ruas comerciais da Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte da cidade. Acompanhado de sua candidata a vice, N�dia Campe�o (PCdoB), o candidato pegou um �nibus no Largo do Paissandu, na regi�o central, e chegou no Terminal Cachoeirinha meia hora depois. "Eu pego muito Metr�, moro do lado da esta��o Para�so h� 20 anos. N�o tenho a menor dificuldade com transporte p�blico", afirmou. Ao chegar ao terminal de �nibus, Haddad se juntou � sua mulher, Ana Estela, e ao ex-ministro Orlando Silva, candidato a vereador pelo PCdoB.
Mil leitos hospitalares
O candidato se comprometeu nesta quinta em ampliar a oferta de leitos hospitalares na capital paulista. Segundo o petista, � poss�vel chegar a mil leitos com a constru��o de tr�s novos hospitais nas zonas norte, sul e leste e ampliando o atendimentos nas unidades j� existentes. "Vamos completar mil leitos", garantiu.
Na avalia��o do petista, n�o faltam m�dicos na cidade, falta gest�o de recursos humanos para distribu�-los pelas regi�es. "Se a popula��o reclama da sa�de � por um problema de gest�o, sobretudo de recursos humanos", observou. Haddad ressaltou que a gest�o dos recursos da sa�de sofre de "descontrole" e de "desperd�cio", o que j� teria sido observado pelo Tribunal de Contas do Munic�pio (TCM).
O petista destacou que o problema mais urgente a ser resolvido no setor � a carreira dos trabalhadores da �rea de sa�de. "N�o h� um horizonte para o m�dico de carreira", afirmou. Ele tamb�m reclamou da forma independente como as Organiza��es Sociais (OS) que atuam nos hospitais valorizam seus funcion�rios, o que d� espa�o para que as cidades vizinhas ofere�am melhores sal�rios para os m�dicos de S�o Paulo."A pol�tica das organiza��es n�o pode ser cada qual com a sua pol�tica de recursos humanos, concorrendo umas com as outras", avaliou.