Londres (Reino Unido) – Em meio ao agravamento da crise na S�ria, a presidente Dilma Rousseff reiterou nesta sexta-feira sua confian�a em uma solu��o negociada pelo Conselho de Seguran�a da Organiza��o das Na��es Unidas (ONU). Dilma admitiu que a “solu��o n�o ser� simples”, mas ratificou o apoio �s articula��es conduzidas pelo conselho e o enviado especial da ONU e Liga �rabe � S�ria, Kofi Annan.
No dia 25, a representante do Brasil na ONU, embaixadora Maria Luiza Viotti, alertou que o acirramento da crise na S�ria pode aumentar devido � amea�a de uso de armas qu�micas nos confrontos armados entre integrantes do governo e da oposi��o. No seu discurso, ela defendeu a busca por uma transi��o pol�tica negociada entre oposicionistas e governistas. Ela descartou a possibilidade de interven��o externa.
A crise na S�ria dura 16 meses desde que, em mar�o de 2011, come�aram manifesta��es de protesto contra o governo do presidente s�rio, Bashar Al Assad. A oposi��o exige a ren�ncia do presidente, disputa o poder nas cidades mais importantes do pa�s, como Aleppo, a capital econ�mica, e denuncia viola��es de direitos humanos. A estimativa de organiza��es n�o governamentais estrangeiras � que cerca de 19 mil pessoas tenham morrido nos confrontos na regi�o.
Dilma viajou h� tr�s dias para Londres acompanhada pelos ministros Aldo Rebelo (Esporte), Helena Chagas (Comunica��o Social), Antonio Patriota (Rela��es Exteriores), Gast�o Vieira (Turismo), Aloizio Mercadante (Educa��o) e Marco Antonio Raupp (Ci�ncia, Tecnologia e Inova��o), al�m do presidente da C�mara, Marco Maia (PT-RS). Ela volta neste s�bado para o Brasil.