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Estado de Minas

Depoimentos n�o confirmam den�ncia contra Dirceu e Del�bio, diz defesa


postado em 02/08/2012 18:21

O advogado Jos� Luiz Oliveira Lima, defensor do ex-ministro-chefe da Casa Civil Jos� Dirceu, disse nesta quinta-feira (2/8) que nenhum dos 500 depoimentos colhidos ao longo do processo do mensal�o confirma as acusa��es do ent�o deputado federal Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB, ou as teses da den�ncia do Minist�rio P�blico.

“Todas as provas que foram feitas durante o contradit�rio, com a modera��o do magistrado e presen�a do Minist�rio P�blico, levam a um �nico veredito, no meu entendimento: a absolvi��o de Dirceu”, disse Lima.


Tanto Dirceu quanto o ex-tesoureiro do PT Del�bio Soares est�o acompanhando o julgamento, que come�ou nesta quinta-feira, no Supremo Tribunal Federal (STF), de S�o Paulo. Para o advogado de Del�bio, Arnaldo Malheiros Filho, tanto seu cliente quanto Jos� Dirceu n�o faziam parte de uma quadrilha. “Eles se associaram em torno de um sonho, um projeto de poder, e isso n�o � quadrilha”.

Malheiros disse que Del�bio sempre assumiu dar dinheiro para custear despesas de campanha e que essa doa��o n�o era para comprar apoio no Congresso Nacional. “Isso [comprar apoio] � coisa que n�o � feita com dinheiro, mas com a partilha de poder”, observou. Para o advogado, n�o � poss�vel supor o que o tribunal decidir� sobre o desmembramento do processo, possibilidade em an�lise devido � quest�o de ordem apresentada pelo advogado M�rcio Thomaz Bastos, que defende o ex-dirigente do Banco Rural Jos� Roberto Salgado. “Tem muitas quest�es t�cnicas envolvidas e isso pode gerar um debate entre os ministros. N�o sei dizer qual ser� o desfecho.”

Thomaz Bastos defendeu que apenas tr�s dos 38 r�us do processo do mensal�o t�m prerrogativa de serem julgados pelo STF. O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcanti, acredita que a decis�o do caso n�o sair� na data prevista pelo STF, em 30 de agosto. “Quero crer que o julgamento ter� incidentes e, certamente, vai frustrar expectativas da sua realiza��o dentro do cronograma.”

Cavalcanti tamb�m criticou a demora no julgamento do processo pelo STF. “� inconceb�vel que se demore tanto para julgar um processo dessa natureza, embora tenha uma peculiaridade de muitos r�us. Entretanto, o que a sociedade quer � o julgamento desse processo. S�o sete anos de processo, que j� � julgado h� cinco anos. � um espa�o de tempo muito grande para se combater a impunidade neste pa�s.”


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