Marco Maia avisa que ritmo de trabalho na C�mara n�o ser� influenciado pelo julgamento

Bras�lia – O presidente da C�mara dos Deputados, deputado Marco Maia (PT-RS), disse nesta quinta-feira que o julgamento do mensal�o n�o mudar� o ritmo de trabalho dos deputados. “N�o muda absolutamente nada no rito da C�mara dos Deputados com o julgamento do mensal�o. Pelo contr�rio, vamos continuar fazendo o debate, a discuss�o da melhor forma poss�vel, para continuar ajudando o governo a desenvolver o Brasil.”

“Vi que muitas pessoas est�o preocupadas com quem est� ou n�o est� vendo e digo que o julgamento do mensal�o, nesta fase que ele est�, � para jornalista e aqueles que n�o t�m absolutamente mais nada para fazer das suas vidas”, acrescentou o presidente da C�mara dos Deputados.

Ele, inclusive, ironizou parlamentares da oposi��o que se reuniram para assistir o julgamento na sala de reuni�es da Secretaria-Geral da Mesa da C�mara. “Quero mandar um recado para eles [oposi��o]: enquanto eles est�o l� reunidos assistindo, estou com umas conversas e reuni�es para liberar as emendas da oposi��o que, na minha avalia��o, s�o importantes para os munic�pios que eles representam.”

Maia, que ressaltou a import�ncia do resultado do julgamento para a democracia do pa�s, disse que ele pr�prio n�o vai parar seu trabalho para acompanhar pela TV o julgamento, voto a voto. O presidente da C�mara disse que vai se informar sobre o julgamento pelos jornais. “Estou preocupado com o pa�s, articulando as vota��es na C�mara para a pr�xima semana, tratando sobre temas importantes. N�o tive tempo de acompanhar ou saber o que est� acontecendo com o mensal�o”.

O presidente da C�mara ainda rebateu as acusa��es de alguns deputados da oposi��o de que ele teria ordenado os ve�culos de comunica��o da C�mara que n�o publicassem reportagens sobre o mensal�o. O deputado Roberto Freire (PPS-SP) disse que Maia censurou o Jornal da C�mara, j� que hoje o ve�culo n�o publicou reportagens citando o julgamento mesmo com v�rios parlamentares tendo feito, ontem (1º), pronunciamentos sobre o caso.

“Estou preocupado com a censura absurda do Jornal da C�mara. O presidente, de forma arbitr�ria quis impedir. � muito grave o que ele fez, o presidente de uma Casa censurando um plen�rio, com um argumento completamente idiota. O problema de ontem � a censura de pronunciamentos de l�deres da casa, n�o � um pinga-fogo qualquer. � um abuso, nunca tinha visto isso nessa Casa”, disse Freire.

Maia negou a censura e afirmou que a linha editorial dos ve�culos de comunica��o da Casa � responsabilidade dos diretores da �rea de comunica��o. “� um absurdo. Nunca fiz isso, n�o farei e n�o tenho poder de censurar nenhum parlamentar e ningu�m de dar declara��es sobre o mensal�o. O deputado Roberto Freire, que tem feito algumas acusa��es, conhece muito bem os sistemas autorit�rios, pela sua hist�ria e pelos partidos dos quais ele j� fez parte, e, de trai��o, ele conhece muito bem”, rebateu Maia.