No dia em que deu in�cio � sua agenda pr�pria de campanha, Ana Estela, mulher do candidato petista � sucess�o municipal em S�o Paulo, Fernando Haddad, disse que admira a presidente Dilma Rousseff, a deputada Luiza Erundina (PSB-SP) e a senadora do Marta Suplicy (PT-SP), mesmo ela relutando em apoiar a candidatura de seu marido. Al�m de se inspirar nas petistas, Ana Estela - que tem carreira acad�mica na �rea de Odontologia e n�o � filiada ao PT - admitiu gostar do exemplo da antrop�loga e ex-primeira-dama Ruth Cardoso, mulher do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e falecida em junho de 2008. "Ruth Cardoso � uma mulher respeit�vel, acho que � uma mulher admir�vel em sua trajet�ria", comentou Ana Estela, em entrevista exclusiva � Ag�ncia Estado.
Apesar de n�o gostar do termo "primeira-dama", Ana Estela defende uma "repagina��o" da fun��o. Para ela, a mulher do chefe do Executivo n�o precisa atuar em desacordo com a sua identidade. "Acho que uma inspira��o para mim � ver primeiras-damas em equil�brio e em paz com aquilo que elas s�o", disse. Caso Haddad seja eleito, Ana Estela afirma que, mesmo tendo experi�ncia em gest�o p�blica (ela trabalhou por dois anos no Minist�rio da Educa��o como assessora especial e seis anos no Minist�rio da Sa�de), como primeira-dama, participar� do governo sem ocupar um espa�o formal. "N�o pretendo de forma alguma ocupar cargo", anunciou.
Marta Suplicy
Envolvida com o plano de governo petista para a �rea da sa�de, Ana Estela prega a participa��o espont�nea dos militantes na campanha de Haddad e diz que a aus�ncia da senadora Marta Suplicy foi uma decis�o pessoal dela e que deve ser respeitada. "Essas coisas t�m de ser muito espont�neas, independentemente de ser a Marta. Se a pessoa manifestar que quer contribuir, �timo. Eu n�o tomo a iniciativa (de pedir a participa��o)", declarou.
Para ela, a falta de Marta � suprida pela mobiliza��o da milit�ncia nas ruas, pelo apoio das lideran�as do PT e, principalmente, pelo suporte nos bastidores da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva. "A gente tem tantas pessoas envolvidas, engajadas hoje neste processo.... Ent�o, essa quest�o de uma pessoa ser totalmente insubstitu�vel acho dif�cil. Sendo o Fernando o candidato, acho que ele tem de estar � frente deste processo", avaliou.