Servidores p�blicos em greve furaram o esquema de seguran�a da Presid�ncia da Rep�blica e promoveram um protesto pela reabertura das negocia��es com o governo federal. A manifesta��o ocorreu a cerca de 40 metros do palco onde a presidente Dilma Rousseff discursou no in�cio da tarde desta sexta-feira, no lan�amento da amplia��o do Programa Brasil Sorridente de sa�de bucal.
Impedidos de entrar portando faixas ou com camisetas alusivas ao movimento na �rea reservada para o p�blico no centro de Rio Pardo de Minas, cidade com cerca de 30 mil habitantes no norte mineiro, os ativistas apelaram para a discri��o. Entraram sem alarde, se agruparam � esquerda do palco e, quando Dilma iniciou o discurso, come�aram a gritar palavras de ordem. Seguravam cartazes de papel, improvisados com tinta hidrocor e papel, que tinham trazido escondidos.
Dilma defendeu, por�m, indiretamente, sua pol�tica para enfrentar a greve do funcionalismo. "Este � um pa�s que tem de ser feito para a maioria de seus habitantes. N�o pode ser feito s� para uma parte deles", disse, entre as vaias dos cerca de 40 ativistas e aplausos de centenas de pessoas.
"Hoje, estamos enfrentando uma crise no mundo. O Brasil sabe que pode e vai enfrentar a crise e vai passar por cima dela, assegurando empregos para todos os brasileiros. O que o meu governo vai fazer � assegurar empregos para aquela parte da popula��o que � a mais fr�gil, que n�o tem direito � estabilidade", continuou a presidente, referindo-se aos servidores, sem mencion�-los explicitamente."
Dilma ainda completou: "Queremos todos os brasileiros empregados recebendo seus sal�rios e recebendo servi�os p�blicos de qualidade". Depois de pouco mais de 10 minutos, a presidente encerrou o discurso dizendo-se "sempre muito feliz com essa forma t�o amig�vel como Minas recebe a gente".