(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

R�u no julgamento do mensal�o, prefeito de Uberaba vive inferno astral


postado em 12/08/2012 08:26 / atualizado em 12/08/2012 10:21

R�u no julgamento do mensal�o, condenado por fraude em concurso p�blico, envolvido em batalha jur�dica dentro do pr�prio partido. Esses s�o os principais ingredientes do inferno astral em que se afundou o prefeito de Uberaba, Anderson Adauto (PMDB), nos �ltimos tempos. Sem contar que ele traz no curr�culo um esc�ndalo da �poca em que foi ministro dos Transportes no governo Lula, entre 2003 e fevereiro de 2004, com den�ncias de favorecimento a empreiteiras e desvio de recursos p�blicos, que, sem investiga��o, acabaram arquivadas. Com o apoio do ex-presidente, deixou a pasta em fevereiro de 2004 para disputar a prefeitura da cidade no Tri�ngulo Mineiro.

Os envolvidos no que foi considerado o maior esquema de compra de votos de parlamentares j� descoberto no pa�s, o mensal�o, come�aram a ser julgados h� 10 dias pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Amanh� ser� a vez de Roberto Pagliuso, advogado de Adauto, um dos r�us da A��o Penal 470, fazer a sustenta��o oral para tentar derrubar as acusa��es pelas quais o prefeito responde: crimes de corrup��o ativa e lavagem de dinheiro.

Enquanto se diz aliviado com o in�cio do julgamento, que, para ele, ser� o momento para fazer sua ampla defesa, Anderson Adauto, 55 anos, considera injusto o resultado de um j�ri no Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG), que, na quinta-feira, o condenou a tr�s anos de reclus�o por crime contra a f� p�blica, senten�a que foi convertida em pagamento de multa. A tese da acusa��o, de que houve fraude no processo seletivo para a contrata��o de 43 agentes de sa�de, em 2006, foi acatada por unanimidade. Por se tratar de condena��o criminal por �rg�o colegiado, sendo o ac�rd�o publicado, Anderson Adauto dever� estar ineleg�vel por pelo menos oito anos e ser� enquadrado na Lei Ficha Limpa, o que joga por terra sua anunciada pretens�o de disputar uma cadeira de deputado federal em 2014. Por meio de nota, o prefeito lembrou que, ao tomar conhecimento das den�ncias, determinou seu imediato cancelamento. “Agi de forma preventiva, imediatamente, �s den�ncias e sem preju�zo a qualquer pessoa que seja”, disse o prefeito, que vai recorrer ao Superior Tribunal de Justi�a (STJ).

N�o bastassem esses problemas, Adauto tamb�m est� no meio de uma disputa interna no PMDB, pela causa da indica��o do candidato � sucess�o municipal. Adauto – reeleito em 2008 no primeiro turno – e parte do diret�rio apoiam o ex-secret�rio municipal de Governo Rodrigo Mateus, enquanto a outra corrente defende o nome do deputado federal Paulo Piau. Indicado em conven��o, ap�s interven��o da Executiva Estadual no diret�rio municipal, Piau teve o pedido de candidatura indeferido por pedido de aliados de Rodrigo, indicado em outra assembleia de filiados. Por sua vez, Rodrigo tamb�m n�o conseguiu legalizar sua situa��o na Justi�a Eleitoral.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)