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Estado de Minas

L�der do PT defende Lula e afirma que acusa��es de Jefferson s�o atitude desesperada

Ex-presidente preferiu o sil�ncio


postado em 14/08/2012 06:00 / atualizado em 14/08/2012 07:53

Para Jilmar Tatto, dizer que Lula teve participação no mensalão é mais uma trairagem de Jefferson (foto: Leonardo Prado/agência câmara - 19/4/12)
Para Jilmar Tatto, dizer que Lula teve participa��o no mensal�o � mais uma trairagem de Jefferson (foto: Leonardo Prado/ag�ncia c�mara - 19/4/12)
Petistas consideraram que a defesa do presidente do PTB, ex-deputado Roberto Jefferson, est� tentando criar um factoide diante do julgamento do processo do mensal�o ao acusar o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva de ter ordenado os supostos pagamentos de propina a parlamentares em troca de apoio pol�tico. Correligion�rios de Lula negam a exist�ncia do mensal�o, ressaltam que Jefferson j� teve o mandato cassado na C�mara e atribuem os pagamentos feitos no come�o do governo Lula a caixa dois de campanha eleitoral. O ex-presidente, por sua vez, preferiu n�o se manifestar sobre o tema, enquanto a oposi��o partia para o ataque.


“� uma defesa desqualificada. � mais desespero, porque ele percebeu que n�o tinha provas. Ali�s, at� hoje, o pr�prio Roberto Jefferson havia colocado que o Lula n�o tinha nada a ver com a hist�ria”, afirma o l�der do PT na C�mara, deputado Jilmar Tatto. Segundo ele, o objetivo da defesa – apresentada ontem ao Supremo Tribunal Federal pelo advogado Luiz Francisco Barbosa – � levantar quem j� est� morto politicamente. “� mais uma trairagem do Jefferson, que, com medo de perder o partido, come�ou a atacar todo mundo”, diz Tatto.

“Se existe alguma coisa, quem tem de ser condenado � ele (Jefferson). Ele foi cassado na C�mara e, sabendo que vai ser condenado no Supremo, fica querendo criar factoide”, disse o presidente do PT no Distrito Federal, deputado Roberto Policarpo.

A opini�o � compartilhada pelo senador Wellington Dias (PT-PI). De acordo com o parlamentar, h� uma clara tentativa de politizar o processo e aproveitar o per�odo eleitoral. “Todas as declara��es dadas pelo Roberto Jefferson isentavam o presidente Lula desde o in�cio. Daqui para a frente, n�o � de estranhar mais nada”, diz. Dias avalia que a acusa��o � feita sem prova alguma e que Lula foi eleito presidente do Brasil e trabalhou pelos interesses do pa�s com o apoio dos parlamentares do Congresso, escolhidos democraticamente. “Lamentavelmente, algu�m que conhece a lei sabe como isso (den�ncia feita no STF) tem efeitos pirot�cnicos”, afirma.

A cr�tica feita ontem pelo advogado ao procurador-geral da Rep�blica, Roberto Gurgel, de que ele errou ao n�o incluir Lula na den�ncia do mensal�o, ganhou eco na oposi��o. Os senadores Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Alvaro Dias (PSDB-PR) avaliam que o petista tinha conhecimento a respeito do suposto esquema de pagamento de pol�ticos em troca de apoio no Congresso.

“Era um fato vis�vel � �poca e que foi ignorado por muitos. N�o tenho nenhuma d�vida de que o presidente sabia de tudo e n�o tomou provid�ncias, o que configura prevarica��o”, afirma Dias, l�der tucano no Senado. Segundo ele, por�m, a manifesta��o da defesa de Jefferson chega com atraso ao julgamento, apesar de haver raz�es para tal. “Na CPI dos Correios, fiz votos em separado que inclu�am o ex-presidente e sugeriam o seu impeachment. Houve um equ�voco hist�rico da oposi��o ao n�o tentar incluir o presidente Lula no processo”, avalia.

Para o senador Randolfe Rodrigues, a acusa��o do advogado de Jefferson contra o ex-presidente Lula � “da mais alta gravidade”, apesar de n�o ser in�dita. “O pr�prio Roberto Jefferson j� havia dito isso no auge do esc�ndalo. Mas seria importante que a defesa e o pr�prio deputado apresentassem elementos materiais que indicam isso, que ligam o ex-presidente � autoria (do crime)”, acredita.

De acordo com Randolfe, a Procuradoria-Geral da Rep�blica aponta elementos contundentes na den�ncia oferecida ao Supremo de que existiu o mensal�o no governo Lula. “Acho pouco prov�vel que o ex-presidente n�o soubesse disso. Eram muitas as autoridades que tinham conhecimento sobre o assunto”, avalia.


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