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Estado de Minas

Anderson Adauto est� envolvido em mais tr�s processos


postado em 14/08/2012 18:06

Um dos r�us cuja defesa � apresentada nesta ter�a-feira no Supremo Tribunal Federal (STF) durante o julgamento do mensal�o, o ex-ministro dos Transportes Anderson Adauto (PMDB) est� �s voltas com uma s�rie de outros problemas judiciais. Atual prefeito de Uberaba, no Tri�ngulo Mineiro, o peemedebista acaba de ser condenado a tr�s anos de pris�o em regime aberto por irregularidades em concurso realizado no munic�pio, responde a pelo menos mais dois processos de improbidade administrativa e ainda � acusado de fraudar licita��o por meio da qual deveriam ser investidos R$ 20 milh�es em recursos federais para compra de medicamentos e equipamentos odontol�gicos e de enfermagem.

O golpe mais recente no peemedebista foi dado pelo Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG). A 2ª C�mara Criminal da corte condenou Adauto por irregularidades ocorridas em um concurso realizado em 2006 para contrata��o de 152 agentes comunit�rios de Sa�de. Segundo o processo, indicados por vereadores teriam sido classificados mesmo sem a pontua��o necess�ria. O esquema foi denunciado ao Minist�rio P�blico Estadual (MPE) pelo ex-secret�rio de Sa�de Alaor Oliveira J�nior, o que levou a Justi�a a cancelar o concurso.

O TJMG, por�m, converteu a pena em pagamento de dez sal�rios m�nimos a entidade ainda a ser indicada pela Justi�a, al�m da proibi��o de o peemedebista exercer cargo p�blico ou eletivo pelo per�odo da pena. Al�m de Adauto, foram condenados um secret�rio municipal e uma funcion�ria da prefeitura, tamb�m a pagamento de multa e �s mesmas proibi��es. A fraude j� rendeu ao ex-ministro condena��o em primeira inst�ncia por improbidade administrativa, que tamb�m restringe direitos, inclusive o de disputar uma elei��o. O prefeito recorreu e, segundo o TJMG, ainda n�o h� prazo previsto para an�lise do caso.

Enquanto tenta reverter as senten�as, o peemedebista j� prepara defesa para ao menos mais um processo criminal que deve enfrentar. A delegacia da PF em Uberaba indiciou o prefeito - que est� no segundo mandato e briga com o PMDB local por causa da indica��o para sua sucess�o - , representantes de uma empresa da �rea m�dica e cinco funcion�rios da prefeitura por fraude na licita��o em conv�nio com o governo federal. Adauto responde a outro processo por improbidade na Justi�a Federal tamb�m por causa do procedimento.

Mesmo com todos os problemas legais, o ex-ministro j� planeja disputar uma vaga na C�mara dos Deputados em 2014. Ele recusou os pedidos de entrevista do Grupo Estado, mas revelou seus planos ao Jornal de Uberaba. Em entrevista publicada pouco antes do in�cio do julgamento do mensal�o, Adauto contou que j� procura im�vel em Belo Horizonte "para ter condi��es de ir a Bras�lia sempre que precisar". E que, apesar das acusa��es, afirmou que pode ajudar seu sucessor com a "experi�ncia pol�tica e boa rela��o em Bras�lia". "At� mesmo porque vou me candidatar a deputado federal em 2014", disse.

Defesa

Uma das advogadas de Adauto, Roberta Toledo Campos, contesta as investiga��es da PF e do MPF no caso da licita��o. Ela disse que o valor do contrato investigado � R$ 15 milh�es e alega erros em per�cias feitas pelo MPE, que n�o teriam levado em conta pre�os de mercado, e da Pol�cia Federal, que, segundo a advogada, encontrou ind�cios de superfaturamento de R$ 35 mil em alguns produtos, mas n�o considerou a economia obtida em rela��o a outros. O Grupo Estado tamb�m tentou falar com o advogado Jos� Sad J�nior, que faz a defesa de Adauto na a��o criminal no TJMG, mas ele n�o retornou as liga��es. A assessoria do prefeito informou que, por orienta��o do advogado Roberto Pagliuso - que faz a defesa do peemedebista no STF -, ele s� vai se pronunciar ap�s o fim do julgamento do mensal�o.


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