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Estado de Minas

"Se for apresentada prova disso eu paro minha susten��o agora", diz defesa de Duda Mendon�a


postado em 15/08/2012 16:05 / atualizado em 15/08/2012 16:15

Come�ou, por volta das 15h desta quarta-feira, a defesa de Jos� Eduardo Mendon�a, conhecido como Duda Mendon�a, publicit�rio respons�vel pela campanha vitoriosa de Lula em 2002. O advogado Luciano Feldens tem at� uma hora para fazer a defesa aos ministros do Supremo Tribunal Federal.

Duda Mendon�a � acusado de receber dinheiro de origem criminosa e de transferir parte desse valor ao exterior. Ele responde pelos crimes de evas�o de divisas e lavagem de dinheiro. Para o advogado, n�o h� provas de que Duda tenha exigido o pagamento no exterior. "Se for apresentada uma prova disso eu paro a sustenta��o agora", afirmou.

O d�cimo dia de julgamento do mensal�o come�ou com uma discuss�o entre os ministros sobre alterar, ou n�o o cronograma. Est�o previstas tr�s sustenta��es orais dos advogados para hoje e por causa disso eles fizeram uma vota��o para definir se os votos dos ministros seria iniciado ainda nesta quarta, ou amanh�. A maioria dos ministros optou pelo in�cio da leitura do voto de Joaquim Barbosa ainda hoje.

O primeiro a ser defendido foi Jos� Luiz Alves, que era chefe de gabinete do Minist�rio dos Transportes entre 2003 e 2004. Ele � acusado do crime de lavagem de dinheiro por ter sacado quantias no Banco Rural em nome do ent�o ministro Anderson Adauto. O saque � confirmado pela defesa, mas os advogados sustentam que Alves n�o sabia da origem ilegal da verba.

"Ele pegou esses recursos e pagou a d�vida de campanha. Jos� Luiz Alves efetuou esse pagamento. Nesse contexto n�o consigo identificar elemento que aponte para a pr�tica de lavagem de dinheiro", disse o advogado Roberto Pagliuso. Durante sua sustenta��o, Pagliuso lembrou que hoje � anivers�rio de Alves.

Ap�s a defesa de Duda, ser� apresentada a sustenta��o oral de Zilmar Fernandes. Ambos s�o acusados dos crimes de evas�o de divisas e lavagem de dinheiro por terem recebido d�vidas da campanha por meio do esquema il�cito montado por Marcos Val�rio.

Os advogados atestam que os dois receberam por um servi�o efetivamente prestado ao PT e que n�o sabiam da exist�ncia de organiza��o criminosa para viabilizar o pagamento. A defesa alega ainda que n�o houve crime de evas�o de divisas porque as transfer�ncias seguiram as normas permitidas pelo Banco Central � �poca.


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