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Estado de Minas

Justi�a condena mais um r�u por participa��o na morte de Celso Daniel


postado em 16/08/2012 21:05

S�o Paulo – A Justi�a de S�o Paulo condenou nesta quinta-feira mais um r�u acusado de participa��o na morte do prefeito de Santo Andr� (SP), Celso Daniel, em 2002. Elcyd Oliveira Brito, o John, foi condenado a 22 anos de pris�o por homic�dio duplamente qualificado, mediante promessa de recompensa, e pela utiliza��o de recurso que tornou dif�cil a defesa da v�tima.

No tribunal do juri, o r�u negou envolvimento no crime. A vers�o foi diferente da apresentada por ele em outros depoimentos. Segundo o Minist�rio P�blico, Elcyd j� havia confessado o crime v�rias vezes. Hoje, disse que foi torturado e pressionado por policiais e promotores de Santo Andr� a confessar o assassinato. Elcyd apresentou sua defesa no in�cio do julgamento, que ocorreu no F�rum de Itapecerica da Serra, na Grande S�o Paulo.

Celso Daniel foi executado com oito tiros em janeiro de 2002. Ele foi sequestrado quando sa�a de um jantar com o empres�rio e amigo S�rgio Gomes da Silva, o Sombra, acusado de ser o mandante do crime. O corpo de Celso Daniel foi encontrado dois dias depois na Estrada das Cachoeiras, em Juquitiba, cidade vizinha de Itapecerica da Serra.

De acordo com o Minist�rio P�blico (MP) do Estado de S�o Paulo, Elcyd estava na caminhonete que interceptou o ve�culo do prefeito. O promotor de Justi�a do caso, M�rcio Augusto Friggi de Carvalho, sustentou a tese de que a morte de Celso Daniel teve motiva��es pol�ticas e contestou o argumento da defesa de que Elcyd n�o conhecia os outros envolvidos no crime. “Eles foram condenados juntos por forma��o de quadrilha em outro processo”, declarou.

O MP manteve a tese de que o crime foi cometido porque Celso Daniel descobriu que um esquema de corrup��o que existia em Santo Andr�, no ramo dos transportes, n�o servia apenas para alimentar o caixa 2 da campanha eleitoral de seu partido, o PT. “A partir do momento que ele descobriu que o dinheiro tamb�m era desviado para enriquecimento pr�prio da quadrilha, ele n�o concordou, passou a levantar um dossi�. Isso chegou ao conhecimento dos demais e a� a motiva��o do crime”, disse ontem (15) o promotor.

Elcyd Oliveira Brito foi o quinto dos sete r�us do caso a ser condenado. Ainda faltam ser levados ao tribunal do juri Itamar Messias Silva dos Santos, que n�o foi julgado hoje – o juiz acatou pedido do advogado de defesa, Airton Jacob Gon�alves Filho, e adiou a sess�o para o dia 22 de novembro –, e o acusado de ser o mandande o crime, o Sombra. Os advogados travam uma batalha jur�dica para tentar impedir a condena��o dele.

Al�m de questionarem a legalidade da pris�o preventiva, os advogados de Sombra defendem a anula��o da a��o penal porque, segundo eles, o Minist�rio P�blico atuou diretamente na investiga��o criminal, substituindo a pol�cia. No entanto, j� h� maioria de votos (6 a 1), no Supremo Tribunal Federal (STF), pelo prosseguimento da a��o penal contra o empres�rio.

No caso Celso Daniel, o Minist�rio P�blico decidiu come�ar uma investiga��o pr�pria ap�s a pol�cia concluir que o assassinato foi um crime comum de sequestro seguido de morte. As novas investiga��es apontaram que a morte do prefeito teve motiva��o pol�tica.


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