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Estado de Minas

Paulo Preto diz que n�o conhece Carlinhos Cachoeira e n�o tem nada a temer


postado em 29/08/2012 11:41 / atualizado em 29/08/2012 13:44


O engenheiro Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, ex-diretor da Dersa, estatal rodovi�ria do governo de S�o Paulo, disse nesta quarta-feira,  durante depoimento na Comiss�o Parlamentar Mista de Inqu�rito (CPMI) do Cachoeira, que n�o conhece o empres�rio Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Sobre o contraventor, o engenheiro disse que sabe dele apenas o que viu publicado na imprensa. “N�o conhe�o o Carlos Augusto Ramos. O que soube � pela imprensa”, frisou.

Paulo Preto tamb�m garantiu que n�o tem o que temer. “N�o saio dessa casa sem entregar todos os documentos comprobat�rios de tudo o que eu falar aqui nesta comiss�o”, disse Paulo Preto. Ele admitiu, no entanto, conhecer o empres�rio Fernando Cavendish, ex-presidente da Empreiteira Delta, com quem disse ter se encontrado por duas vezes, na sede da Dersa.

De acordo com a Pol�cia Federal, a Delta recebeu quase R$ 4 bilh�es dos contratos com o governo e repassou pelo menos R$ 413 milh�es a empresas de fachada ligadas a Carlinhos Cachoeira, que, por sua vez, aparece em liga��es telef�nicas, gravadas pela PF, atuando em favor da Delta.

Paulo Preto � apontado pela Pol�cia Federal como respons�vel por contatos entre a estatal paulista e a empresa Delta Constru��es. Ele ainda � apontado como operador de um suposto caixa 2 para campanhas tucanas.

“Fui convocado para esclarecer e esclarecerei. N�o me sinto intimidado. Vou falar a minha vers�o, que � a verdade dos fatos”, disse Paulo Preto. “S� sou amea�a para os incompetentes”, completou.

Paulo Preto n�o ingressou com pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) que lhe garantiria o direito de permanecer em sil�ncio. Pela Constitui��o Federal, nenhum cidad�o � obrigado a produzir prova contra sim pr�prio, mesmo sem o benef�cio do habeas corpus. Contudo, o instrumento tem sido requerido por v�rias pessoas convocadas para depor em CPIs por precau��o.

Depois de ser exonerado da Dersa, h�s mais de dois anos, Paulo Preto disse que n�o voltou ao mercado de trabalho e que vive de rendas, ap�s a venda de uma apartamento em S�o Paulo, capital.

A CPMI do Cachoeira est� reunida nesta quarta-feira para ouvir, al�m de Paulo Preto, Fernando Cavendish. O empres�rio ingressou  no Supremo Tribunal Federal e conseguiu habeas corpus para permanecer em sil�ncio.

 

Com informa��es da Ag�ncia Brasil


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