Dilma entra na campanha em setembro, diz Haddad

Crescendo nas pesquisas de inten��o de voto, o petista Fernando Haddad disse que j� � reconhecido nas ruas como o candidato do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva. “As pessoas confiam no Lula, n�o s� porque ele deixou o governo com 80% de aprova��o, mas porque legou ao Pa�s o mandato de presidente a uma mulher que est� surpreendendo, est� melhor ainda.”

Haddad disse que sua primeira agenda externa com Lula, no Sindicato dos Banc�rios, foi remarcada de 4 para 11 de setembro. O candidato refor�ou que tamb�m contar� com a presen�a da presidente Dilma Rousseff a partir de setembro e comemorou a entrada da senadora Marta Suplicy na campanha. “Ela gastar� sola de sapato comigo pela cidade”, disse. “L�gico que vai (fazer diferen�a). Marta foi uma grande prefeita e lembrada com muito carinho, sobretudo na periferia. Todo mundo lembra do CEU, do Bilhete �nico, dos uniformes escolares, do Vai e Volta.” O petista rasgou elogios � ex-prefeita por sua transpar�ncia e autenticidade. “A Marta � muito transparente. Quando est� chateada, est� chateada. Essa transpar�ncia � uma qualidade incr�vel.”

Haddad, professor de Ci�ncia Pol�tica, evitou analisar o atual cen�rio eleitoral e n�o quis comentar quem seria o advers�rio ideal para um eventual 2.º turno, onde est� seguro de que chegar�, “seguran�a, hoje, maior do que nunca”.

�tica

O candidato n�o acredita em reflexo negativo da condena��o do deputado federal Jo�o Paulo Cunha, candidato do PT � Prefeitura de Osasco, em sua campanha. E disse que os partidos est�o sujeitos a desvios de conduta. “Em qualquer agremia��o pode-se ter desvio de conduta, isso vale para um partido, para uma igreja e at� para uma fam�lia. A �tica � um atributo individual, ela n�o se presta a coletivos.”

O petista lembrou do processo que envolve o senador Eduardo Azeredo (PSDB), conhecido como mensal�o mineiro, e as den�ncias contra a administra��o da ex-governadora do Rio Grande do Sul Yeda Crusius. “Veja o PSDB. Ele est� respondendo a v�rios processos no Pa�s”, disse. “E por que n�o se diz que isso macula o PSDB? Porque o PSDB � um partido que defende um ideal de sociedade e n�o defende a impunidade, assim como o PT. N�o h� como um partido n�o defender a �tica na pol�tica.” Haddad voltou a defender a alian�a com o PP do deputado federal Paulo Maluf e disse que o PP faz parte da base do governo Dilma e tamb�m do governador Geraldo Alckmin.