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Estado de Minas

A�cio diz que tem 'cautela' em vincular Lula ao mensal�o


postado em 17/09/2012 19:13

O senador A�cio Neves (PSDB-MG) voltou a usar nesta segunda o julgamento do mensal�o pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para atacar o PT. O tucano avalia que o caso ainda ter� "desdobramentos" no cen�rio pol�tico brasileiro, mas afirmou que tem "muita cautela" em vincular o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva com o esc�ndalo. Em sua edi��o do �ltimo fim de semana, a revista Veja divulgou que o empres�rio Marcos Val�rio Fernandes de Souza teria relatado a "amigos, parentes e associados" que o petista teria envolvimento com o esquema.

A�cio ressaltou que n�o tem informa��es "al�m daquelas" publicadas. "Acho apenas que esse epis�dio vai ter ainda desdobramentos. Vamos aguard�-los com cautela", disse o parlamentar, que declarou ainda n�o "torcer" para que todos os acusados sejam punidos "apenas por serem meus advers�rios". "Acho que independentemente de partidos pol�ticos, quem agiu com irresponsabilidade, quem utilizou o mandato, o poder p�blico para benef�cios pessoais ou partid�rios, deve pagar", disse, sem citar nomes.

Em rela��o ao PT, por�m, o tucano voltou a acusar a legenda de usar verbas p�blicas em benef�cio do pr�prio "projeto partid�rio". "O que estamos vendo, efetivamente � que, durante um determinado per�odo do governo do PT, houve sim a utiliza��o de recursos p�blicos para atender aos interesses de um partido", disparou. "O PT inverteu a l�gica de que os partidos pol�ticos devem estar a servi�o de um projeto de Pa�s. Colocou o Pa�s a servi�o do seu projeto de poder", acrescentou.

O parlamentar, cotado para disputar a Presid�ncia da Rep�blica em 2014 pelo PSDB, j� havia citado o mensal�o para atacar o PT em resposta a cr�ticas de Lula. Sem citar diretamente o senador, o ex-presidente fez ironias com a gest�o de A�cio no governo mineiro ao participar de com�cio do candidato petista � prefeitura de Belo Horizonte, Patrus Ananias. Na ocasi�o, o tucano acusou o PT de se "apropriar de empresas p�blicas" para atender a interesses partid�rios.

Nesta segunda, o tucano avaliou que o Supremo faz um trabalho "absolutamente t�cnico" ao julgar o mensal�o e afirmou acreditar que o Pa�s "sobe de patamar no que diz respeito a essas quest�es �ticas, �s quest�es morais" com o processo, considerado por ele um "demarcador de �guas". "aqueles que forem culpados devem pagar, os que forem inocentes devem ser inocentados, mas sem qualquer tipo de press�o. O Supremo deve julgar com absoluta imparcialidade", afirmou.


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