Principal cabo eleitoral do prefeito Marcio Lacerda (PSB), candidato � reelei��o em Belo Horizonte, o senador A�cio Neves (PSDB-MG) minimizou nesta ter�a o efeito da participa��o da presidente Dilma Rousseff na campanha do ex-ministro Patrus Ananias (PT). O petista � o principal advers�rio do prefeito na capital e, al�m de declara��es nos programas da propaganda eleitoral gratuita, a coordena��o da candidatura de Patrus tenta agendar uma participa��o pessoal da presidente em ato na cidade.
Desde o in�cio das elei��es, a campanha petista usa declara��es do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, que tamb�m participou de com�cio ao lado do candidato na capital mineira. Na semana passada, os programas do PT passaram a exibir tamb�m declara��es de Dilma pedindo votos para o ex-ministro. No entanto, Patrus permanece atr�s de Lacerda nas pesquisas de inten��o de votos. "A presidente Dilma, legitimamente, j� est� na campanha eleitoral h� muitos dias. Isso n�o alterou a campanha", avaliou A�cio.
A�cio fez ironia tamb�m com a linha da campanha advers�ria, que, segundo ele, "j� tentou de tudo", e com o respons�vel pelo marketing petista, Jo�o Santana, respons�vel tamb�m pelas candidaturas de Lula e Dilma. "Agora parte na reta final para algo que o meu amigo marqueteiro Jo�o Santana faz costumeiramente: uma tentativa de vitimizar o candidato", declarou.
O senador ainda aproveitou evento de campanha ao lado do apadrinhado para alfinetar a presidente ao criticar o veto de Dilma � mudan�a de c�lculo da Compensa��o Financeira pela Explora��o de Recursos Minerais (CFEM), publicado ontem no Di�rio Oficial da Uni�o (DOU). Apesar de a presidente ter nascido em Belo Horizonte, para o senador, o veto indica "pouca familiaridade com a realidade de Minas". "Ela diz, com esta decis�o, que � poss�vel que a CFEM seja calculada sobre o pre�o subfaturado dos produtos, que eu lamento como mineiro e tenho certeza de que todos os mineiros de verdade lamentam", disparou.