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Estado de Minas

'Pol�tica n�o � necessariamente corrupta', diz ministra


postado em 27/09/2012 19:05

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) C�rmen L�cia fez nesta quinta-feira um desabafo ao concluir o seu voto com que condenou 12 r�us do processo do mensal�o pelos crimes de corrup��o passiva e lavagem de dinheiro. Respons�vel pelas elei��es municipais deste ano, como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), C�rmen L�cia disse que sua manifesta��o n�o pode ser vista como motivo de "desesperan�a na pol�tica".

"Este � um julgamento de direito penal em que n�s julgamos pessoas que eventualmente tenham errado e contrariado o direito penal. Mas que, obviamente, isso n�o significa, principalmente para os jovens, que a pol�tica seja necessariamente ou sempre corrupta. Pelo contr�rio: a humanidade chegou ao momento em que n�s chegamos porque � a pol�tica ou a guerra", afirmou.

C�rmen L�cia conclamou os eleitores, principalmente os jovens, para que n�o ficassem desacreditados com a pol�tica a dez dias do primeiro turno das elei��es municipais "por causa de erro de um ou outro". A ministra disse que quem exerce cargo pol�tico tem de atuar "com mais rigor em termos de �tica e de cumprimento de leis do que aquele que resolve cuidar apenas das suas pr�prias coisas".

A magistrada disse que, principalmente nos casos de corrup��o, toda a sociedade � furtada. "Pela escola que n�o chega, pelo posto de sa�de que n�o se tem, pelo saneamento b�sico que tantas centenas de cidades brasileiras n�o t�m, exatamente pelo escoadouro dessas m�s pr�ticas, dessas criminosas pr�ticas", afirmou, ressaltando que a conduta leva tamb�m ao "furto da desesperan�a de uma sociedade que chega �s v�speras de uma elei��o como agora".

C�rmen L�cia lembrou que a pol�tica � necess�ria. "O meu voto n�o � absolutamente qualquer desesperan�a na pol�tica, menos ainda uma desconsidera��o da necessidade da pol�tica. � a cren�a nela para que todos n�s nos conduzamos com mais rigor", destacou. "� porque eu sei que a pol�tica � necess�ria, e que ela � dif�cil, e que a �tica � a �nica forma poss�vel de a gente viver em sociedade. A gente vota com tristeza num caso como esse mas que eu tenho que votar", concluiu.


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