(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Julgamento n�o pode desacreditar pol�tica, diz ministra do Supremo Tribunal Federal


postado em 28/09/2012 09:35 / atualizado em 28/09/2012 09:38

Ao votar a favor da condena��o de pol�ticos que receberam dinheiro do esquema do mensal�o, a ministra C�rmen L�cia Antunes Rocha passou nessa quinta-feira um recado aos eleitores brasileiros, afirmando que eles n�o devem perder a cren�a na pol�tica, principalmente �s v�speras da elei��o municipal.

Al�m de integrar o Supremo Tribunal Federal (STF), C�rmen L�cia � presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e, nesse cargo comandar� as elei��es de outubro. “Eu n�o gostaria que a dez dias de uma elei��o o jovem brasileiro desacreditasse da pol�tica por causa de erro de um ou de outro”, afirmou.

A ministra ressaltou que “a pol�tica � necess�ria”. Mas a presidente do TSE reconheceu que “ela deve ser muito dif�cil”. Para C�rmen L�cia, n�o deve ser uma tarefa f�cil fazer com que os 513 deputados federais cheguem a consenso durante vota��es. “Um governo que n�o tenha maioria parlamentar tende a n�o se sustentar”, disse. “Ele cai”, afirmou a ministra, dizendo em seguida que, se n�o cair, pouca coisa ser� feita.

C�rmen L�cia defendeu a necessidade de os agentes p�blicos serem rigorosos no cumprimento das leis. “Quem exerce um cargo pol�tico deve exerc�-lo com mais rigor”, disse a ministra, acrescentando que, na opini�o dela, existem bons pol�ticos no Pa�s.

“Meu voto n�o � absolutamente de desesperan�a na pol�tica. � a cren�a nela e na necessidade de que todos n�s agentes p�blicos nos conduzamos com mais rigor no cumprimento das leis”, afirmou. “A condena��o n�o pode ser uma descren�a na pol�tica.”

C�rmen L�cia ressaltou que o tribunal julga um processo penal sobre pessoas acusadas de cometer erros. “A gente vota com tristeza em um caso desse, mas tem que votar”, afirmou. No entanto, ela fez quest�o de frisar que isso n�o significa que os pol�ticos sejam sempre corruptos.

“Este � um julgamento de direito penal em que n�s julgamos pessoas que eventualmente tenham errado e contrariado o direito penal. Mas que, obviamente, isso n�o significa, principalmente para os jovens, que a pol�tica seja necessariamente ou sempre corrupta. Pelo contr�rio: a humanidade chegou ao momento em que n�s chegamos porque � a pol�tica ou a guerra”, afirmou.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)