Bras�lia - A Comiss�o Parlamentar Mista de Inqu�rito (CPMI) do Cachoeira retoma sua agenda de trabalho na pr�xima ter�a-feira depois de mais de um m�s sem se reunir. Na volta aos trabalhos, os membros do colegiado tomar�o o depoimento do deputado Carlos Ler�ia (PSDB-GO), flagrado em escutas telef�nicas da Pol�cia Federal (PF) mantendo di�logos com o empres�rio Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, acusado de explorar jogos ilegais e de corromper agentes p�blicos.
Na quarta-feira, deputados e senadores se re�nir�o para apreciar mais de 500 requerimentos. Existe a preocupa��o por parte de alguns membros da CPMI que n�o haja tempo h�bil para a an�lise de todos os requerimentos, nem para o agendamento de novos depoimentos. Isso porque o prazo de funcionamento da comiss�o termina no final do m�s.
Entre os requerimentos que est�o na pauta da CPMI, constam pedidos de quebra de sigilos de 12 empresas que receberam recursos da Delta Constru��es, apontada pela PF e pelo Minist�rio P�blico Federal como elo financeiro da organiza��o criminosa liderada por Cachoeira.
Na pauta da CPMI tamb�m h� requerimentos que prop�em a acarea��o do ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Luiz Antonio Pagot com Cachoeira. Os dois j� prestaram depoimento ao colegiado. Pagot disse n�o conhecer Cachoeira. J� o empres�rio preferiu o sil�ncio.
Esta semana a CPMI recebeu v�rios documentos relativos aos pedidos de quebra de sigilo telef�nico de pessoas ligada � organiza��o criminosa chefiada pelo empres�rio. A operadora Oi e a Nextel entregaram m�dias com v�rios dados.
Hoje, a CPMI recebeu pedido da empresa de telefonia Claro para que seja concedido mais 15 dias para o envio das informa��es em rela��o � quebra de sigilo telef�nico da Delta Constru��es, da C�mara de Dirigentes Lojistas de An�polis, da empresa MCGL Empreendimentos e Participa��es LTDA., Hypermarcas S/A; e da Construtora Vale do Lontra LTDA.