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Estado de Minas

PT n�o teme debate sobre �tica no 2� turno, diz presidente nacional do partido


postado em 08/10/2012 18:36

Ao fazer um balan�o do primeiro turno das elei��es municipais, na tarde desta segunda, o presidente nacional do PT, deputado estadual Rui Falc�o, disse n�o temer o embate sobre �tica com os advers�rios, principalmente com o PSDB. Citando den�ncias como a suposta compra de votos para a emenda da reelei��o aprovada durante o mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o dossi� Cayman e den�ncias envolvendo privatiza��es no governo tucano, Falc�o disse que o partido est� preparado para esta discuss�o. "H� v�rias quest�es para debater no campo �tico. N�s n�o tememos esse debate", afirmou o dirigente, durante entrevista coletiva na sede nacional do PT em S�o Paulo.

A rea��o do presidente do PT foi uma resposta �s afirma��es do advers�rio do candidato da sigla Fernando Haddad, em S�o Paulo, o tucano Jos� Serra, que desde o domingo (07), quando foi anunciada sua ida ao segundo turno, invocou o mensal�o para dizer que pretende fazer compara��es de biografias, discutir �tica e valores nesta nova etapa das elei��es para a Prefeitura de S�o Paulo. J� em campanha pelas ruas da cidade, nesta segunda-feira, Serra acusou o PT de estar usando as elei��es municipais para 'abafar' o julgamento do mensal�o no Supremo Tribunal Federal.

Falc�o rebateu as declara��es de Serra sobre o uso do julgamento do mensal�o no debate eleitoral. "Acho que (o debate sobre �tica) � um campo desfavor�vel para o nosso advers�rio travar", disse. Falc�o ressaltou que Fernando Haddad n�o tem den�ncias "em seu prontu�rio". "Seria extremamente desfavor�vel para o nosso advers�rio fugir dos problemas da cidade pelos quais ele � respons�vel e querer travar um debate sobre �tica, campo no qual ele fica devendo explica��es."

Em entrevista coletiva na tarde de segunda, o dirigente disse que o PT est� pronto para rebater qualquer ataque referente, inclusive, ao julgamento do mensal�o. Para o cacique petista, o julgamento do mensal�o ocorre porque o governo do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva deu condi��es para que a Pol�cia Federal (PF) e a Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) fossem reaparelhadas. Com isso, a antiga figura "do engavetador-geral da Rep�blica" deixou de existir. "Hoje n�o h� engavetador, h� um procurador que inclusive opina sobre o resultado das elei��es livremente", disse.

Excelente

Para o PT, o resultado do primeiro turno das elei��es municipais "foi excelente", uma vez que o partido cresceu 12% em todo o Pa�s em n�mero de prefeituras conquistadas em rela��o ao pleito de 2008, chegando a um total de 624 prefeitos eleitos. Entre as vit�rias mencionadas pelo dirigente, est� a conquista da prefeitura de S�o Jos� dos Campos, no Vale do Para�ba, reduto do governador Geraldo Alckmin (PSDB). "O projeto do PT foi consagrado neste primeiro turno", comemorou.

Otimista para o segundo turno, Falc�o revelou que a tend�ncia de alian�as do PT em todo o Pa�s � com partidos da base aliada da presidente Dilma Rousseff. Ele destacou, ainda, que Dilma participar� da campanha de Haddad em S�o Paulo, e que est� apenas definindo sua agenda. "A tend�ncia � ela participar de alguma maneira."

Falc�o destacou tamb�m que o PT n�o pretende levar quest�es religiosas para o debate em S�o Paulo e que a aposta do partido � o programa de governo de Haddad, principalmente o Bilhete �nico Mensal e os projetos para a �rea de sa�de. Em sua avalia��o, os altos �ndices de rejei��o a Serra v�o favorecer o candidato petista. "A popula��o est� cansada de oito anos de descaso", comentou.

Sobre a derrota do partido no Recife, Falc�o reconheceu "os erros de encaminhamento" da sigla na capital pernambucana e culpou o racha no PT local. "Inegavelmente, onde o partido se dividiu o resultado foi desfavor�vel", observou. Segundo o dirigente, o pior resultado para o PT seria ver o candidato do PSDB, Daniel Coelho, chegar ao segundo turno. "De qualquer maneira a vit�ria foi de um aliado", afirmou, numa refer�ncia ao governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).


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