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Estado de Minas

Del�bio poder� ter condena��o un�nime no julgamento do mensal�o


postado em 09/10/2012 09:21 / atualizado em 09/10/2012 09:28

Em outubro de 2005, o ex-tesoureiro do PT Del�bio Soares disse  que as den�ncias do mensal�o seriam esquecidas e que iriam virar “piada de sal�o”. O progn�stico n�o se confirmou. As revela��es do esc�ndalo materializaram-se no processo do mensal�o e Del�bio vai ser condenado nesta ter�a-feira pelo Supremo Tribunal Federal por corrup��o ativa. A d�vida � se a puni��o ser� decidida por unanimidade.

Del�bio � o �nico do antigo triunvirato petista - ao lado do ex-presidente do PT Jos� Genoino e do ex-ministro da Casa Civil Jos� Dirceu - que recebeu o voto de todos os ministros pela condena��o. Diferindo apenas quanto ao grau de envolvimento e de autonomia do ex-tesoureiro, quatro magistrados j� entenderam que Del�bio participou ativamente do esquema de pagamento de propina para que deputados do PP, PTB, PL (atual PR) e PMDB votassem a favor de projetos de interesse do governo Lula.

Para o ministro Joaquim Barbosa, relator do processo, Del�bio era o executor do esquema, comandado por Dirceu. Os ministros Luiz Fux e Rosa Weber consideraram imposs�vel o ex-tesoureiro ter atuado sem respaldo superior. “N�o � poss�vel acreditar que Del�bio sozinho teria comprometido o PT com d�vida na ordem de R$ 55 milh�es. Para mim, existe prova acima do razo�vel de que Del�bio n�o agiu sozinho”, disse Rosa Weber.

�nico a dar a Del�bio papel de destaque, o ministro Ricardo Lewandowski, revisor da a��o, descreveu-o como “personagem onipresente” da a��o. Mas diferiu dos colegas ao n�o encontrar provas de que a dupla agia a mando de Dirceu e Genoino. “Marcos Val�rio (o “operador” do mensal�o) e Del�bio Soares s�o os dois grandes articuladores deste esquema criminoso e de repasse de verbas a pol�ticos para os mais diversos fins: apropria��o pessoal, para fins eleitorais e, talvez, pode ser at� para compra de consci�ncia em algum caso.”

Na instru��o do processo, a defesa de Del�bio insistiu na tese de que ele, no m�ximo, cometeu crime de caixa 2 ao repassar recursos aos aliados. Esse crime estaria prescrito e n�o foi denunciado.


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