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Estado de Minas

A�cio defende que os tucanos devem iniciar 2014 com nome para a disputa presidencial


postado em 09/10/2012 11:17

O senador e poss�vel candidato tucano a presidente A�cio Neves (MG) defendeu nessa segunda-feira que o partido inicie 2014 j� com um nome definido para a corrida ao Pal�cio do Planalto. Ainda saboreando a reelei��o do afilhado pol�tico, o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), o parlamentar assumiu discurso de postulante � Presid�ncia, embora dissesse que o posto poder� ser disputado por ele ou “outro companheiro”.

Para A�cio, o PSDB n�o pode fazer como em 2010, quando lan�ou candidato mais tarde - no fim do prazo de desincompatibiliza��o, em mar�o. Ressaltou, por�m, que “2014 tem de chegar em 2014” - antes, � preciso discutir um programa para o Pa�s.

“Entre o fim de 2013 e o in�cio de 2014, a oposi��o tem de apresentar o seu candidato”, afirmou. “Acho que n�o pode ficar para a v�spera da elei��o. Porque a� o conjunto dos partidos j� estar� definido. Para que (o PSDB) amanhe�a 2014 com candidato, janeiro de 2014 deveria ser isso, lan�amento da candidatura.”

Para o senador, esse seria um prazo adequado para a apresenta��o da proposta tucana para o Pa�s e, principalmente, para a costura de alian�as em torno do “projeto alternativo” ao atual governo petista. Em 2010, o presidente do PSDB, o deputado federal S�rgio Guerra (PE), admitiu que a demora na defini��o do nome do partido para a disputa prejudicou a candidatura do ent�o governador de S�o Paulo, Jos� Serra.

Embora ainda euf�rico com a vit�ria de Lacerda sobre Patrus Ananias (PT), candidato apoiado pela presidente Dilma Rousseff, A�cio disse que o epis�dio n�o � algo que v� ser decisivo “l� na frente”, ou seja, na pr�xima sucess�o presidencial. Para ele, se houve nacionaliza��o da campanha em Belo Horizonte foi por causa da forma como o Pal�cio do Planalto entrou na disputa. “N�o foi da minha parte”, disse o senador, que introduziu o tema do julgamento do mensal�o na campanha e atacou duramente Dilma e o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva.

“Temos de discutir qual projeto de Pa�s queremos”, disse “Se cair sobre mim (a candidatura), tudo bem. Se for outro companheiro, tudo bem”, disse o tucano. Segundo ele, � preciso fazer “dois grandes favores”: um ao Brasil, livrando-o do que chamou de “per�odo de inefici�ncia” do governo petista; outro ao PT, mandando-o para “um est�gio na oposi��o”.

“Minha vit�ria (em 2012) � a vit�ria de um projeto que est� dando certo em Minas Gerais”, afirmou o senador tucano.

Defendendo que o PSDB dedique 2013 �s discuss�es do projeto que apresentar� ao Pa�s na corrida presidencial, A�cio j� alinhava cr�ticas ao governo Dilma. “O PT abriu m�o de ter um projeto de Pa�s para ter um projeto de poder. As grandes reformas n�o foram feitas, s�o as mesmas que precis�vamos antes. Os grandes gargalos n�o foram enfrentados. E n�o vai ser a presidente que ter� condi��es de faz�-lo. A economia n�o � a mesma”, disse ele, criticando tamb�m o baixo crescimento em 2012 e a abertura “envergonhada” do governo ao setor privado, com problemas como as constantes mudan�as no modelo de concess�o dos aeroportos.

O senador disse ainda que o PSDB formular� um projeto e buscar� alian�as, mas afirmou que seria “indelicado” chamar agora o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), para ir para a oposi��o. “Eu e Eduardo somos amigos h� 20 anos”, afirmou. Uma eventual candidatura do pernambucano � Presid�ncia, afirmou o tucano, ser� um problema dos governistas, n�o dos oposicionistas.


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