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Estado de Minas

Julgamento do mensal�o � marco para pol�tica, diz Barbosa


postado em 11/10/2012 16:50

O futuro presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e relator do processo do mensal�o, ministro Joaquim Barbosa, avalia o julgamento da a��o como um "marco" para a sociedade e como um poss�vel "freio de arruma��o" para a pol�tica brasileira. Em entrevista � r�dio Estad�o ESPN, na manh� desta quinta-feira, o ministro classificou como um "escracho" a inten��o da defesa de parte dos r�us do mensal�o de recorrer das condena��es � cortes internacionais.

"[O julgamento] vai ser um marco n�o s� para a pol�tica brasileira. Para a pol�tica talvez signifique um freio de arruma��o. Mas para a sociedade � um epis�dio espetacular porque estamos assistindo a Justi�a penetrando nos lares das pessoas, o modo de fazer Justi�a", afirmou o ministro, que nessa quarta, 10 foi confirmado como o pr�ximo presidente da Corte.

Joaquim Barbosa relativizou as cr�ticas � condu��o do processo. "As provas est�o l� em abund�ncia. O que tem havido � tentativa de politiza��o de um resultado negativo para essa ou aquela pessoa. E quanto a isso, cada um tem a liberdade de fazer o que bem entende", ponderou.

Ap�s a condena��o por maioria de votos, o ex-ministro da Casa Civil Jos� Dirceu e o ex-presidente do PT Jos� Genoino afirmaram que a decis�o da Corte foi pol�tica e refor�aram a tese da defesa de que faltam provas sobre atua��o de ambos no esquema.

Cortes internacionais

Sem citar nomes, o ministro voltou a criticar declara��es de alguns advogados de defesa dos r�us de que pretendem recorrer a cortes internacionais. Joaquim Barbosa lembrou que as decis�es do Supremo s�o soberanas e n�o subordinadas a outras inst�ncias. "[Esse posicionamento] � um escracho para com as nossas institui��es e mostra que essas pessoas que est�o comandando esse movimento n�o pensam no Pa�s. N�o pensam na consolida��o das nossas institui��es. S� pensam em si mesmas, em grupos e fac��es."

Mensal�o tucano

O ministro Joaquim Barbosa tamb�m, relator do chamado mensal�o tucano, afirmou ainda n�o haver previs�o de quando a a��o ser� julgada. O esc�ndalo envolve o desvio de recursos para a campanha do tucano Eduardo Azeredo ao governo de Minas Gerais, em 1998.

Segundo ele, apesar de o caso ser mais antigo do que o mensal�o ligado ao PT, conhecido em 2005, a den�ncia s� foi recebida pela Corte em 2009 - dois anos depois da a��o atualmente em julgamento. "O mineiro s� veio � tona por causa do processo que est� sendo julgado. Ele estava escondido. N�o h� como ter tramita��o id�ntica", disse.

Como Barbosa assume a presid�ncia do Supremo em novembro, a relatoria da a��o ser� transferida a outro ministro, de acordo com o regimento da Corte.


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