Nesta ter�a-feira, representantes partid�rios devem definir o futuro da CPI do Cachoeira. Em pauta, a proorga��o oun�o da CPi que investiga as liga��es do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso desde fevereiro desde ano, com com autoridades e empres�rios dos setores p�blico e privado.
O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), que lidera o movimento pela prorroga��o no Senado, deve continuar a coleta, independentemente do resultado da reuni�o. Segundo a assessoria do senador, o baixo n�mero de assinaturas se deve � presen�a de poucos parlamentares no Congresso Nacional nas �ltimas semanas, o que deve mudar agora, j� que h� sess�es deliberativas marcadas para esta semana.
Um dos principais argumentos dos parlamentares que defendem a prorroga��o da CPI � a grande quantidade de requerimentos ainda n�o aprecidos, mais de 500. Entre os 508 pedidos a serem analisados est�o convoca��es e quebras de sigilo de empresas que seriam ligadas � organiza��o criminosa que foi alvo da opera��o Monte Carlo, da Pol�cia Federal. Os requerimentos, no entanto, podem n�o resultar em informa��es �teis se a CPI for encerrada, j� que elas dificilmente chegariam antes do dia 4 de novembro.
Ap�s a pol�mica sobre o adiamento, o relator da CPI, deputado Odair Cunha (PT-MG), afirmou que a comiss�o tem "prazo certo" e que, enquanto n�o for aprovada uma prorroga��o, trabalhar� com o prazo atual, 4 de novembro. Cunha garante ter “elementos fortes e contundentes” sobre o trabalho da organiza��o criminosa.
"N�o � verdade que se os trabalhos n�o forem prorrogados os fatos n�o ser�o investigados. N�o vou antecipar o relat�rio, mas muito j� foi feito. Com as informa��es que n�s temos hoje na CPI mista, j� podemos produzir um relat�rio consistente", disse.
Com informa��es da Ag�ncia Senado