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Estado de Minas

Serra se limita a fazer ofensas pessoas, diz Cardozo


postado em 16/10/2012 13:38

O ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, avaliou nesta ter�a que o seu candidato � prefeitura de S�o Paulo, o petista Fernando Haddad, tem se "esfor�ado" para debater propostas, enquanto que o seu advers�rio do PSDB, Jos� Serra, teria se limitado a fazer ofensas pessoais. "Eu n�o gostei do que vi no final de semana quando o candidato Jos� Serra fez afirma��es pessoais ofensivas ao candidato que eu apoio, Fernando Haddad. Acho que n�o � assim que se processa uma boa campanha eleitoral" disse.

Com rela��o � Haddad, o ministro disse que ele tem se esfor�ado bastante. "Eu acompanhei (Haddad) durante todo o final de semana e vi o esfor�o que ele tem feito para discutir propostas", afirmou. "� claro que o esfor�o que ele tem feito, muitas vezes, a pessoa recebe acusa��es pessoais de baixo n�vel, muitas vezes injuriosas, tem de se defender. Mas ele tem se esfor�ado demais".

O ministro acusou Serra de usar o mesmo tipo de ataque utilizado na campanha de Dilma Rousseff � presid�ncia. "Ent�o realmente n�o me agradou que ataques pessoais n�o muito elevados fizessem parte. Espero que daqui pra frente, percebendo que a sociedade n�o aceita mais que ataques pol�ticos sejam feitos num n�vel t�o baixo, que se discuta proposta, programas de uma cidade importante como S�o Paulo", afirmou.

Sobre as cr�ticas do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso contra o h�bito dos petistas de responsabilizar a imprensa - chamada de "imprensa golpista" - por tudo que lhe desagrada, o ministro disse tratar-se de um procedimento de quem vive num Estado de Direito. "Acho que aqueles que dizem que as pessoas n�o sabem expressar sua opini�o � que n�o sabem conviver no Estado democr�tico de direito. Da mesma forma que a imprensa tem o direito de tomar posi��o, de fazer suas afirma��es, aqueles que discordam tem o direito de dizer que a coisa n�o est� bem.", argumentou.

Na sua opini�o, trata-se de saber conviver com a diverg�ncia. "Isso me parece algo fundamental para quem quer viver num Estado democr�tico de direito", defendeu. "O que n�s temos de ter claro � que tem regras e, quando h� desrespeito a regras, o Judici�rio est� a� para corrigir. A democracia permite que as pessoas falem mas sempre de forma respeitosa convivendo na pluralidade", acrescentou.


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