O Instituto de Qu�mica da Universidade de S�o Paulo (USP) ainda n�o definiu como vai responder ao pedido da Comiss�o Nacional da Verdade para que reveja o hist�rico da demiss�o da professora Ana Rosa Kucinski Silva, ocorrida em 1975. No dia 23 de outubro daquele ano, a congrega��o do instituto decidiu demitir a docente por abandono de emprego.
O que a comiss�o pede � que seja registrada nos documentos oficiais a verdade sobre o epis�dio. Ana Rosa era militante da A��o Libertadora Nacional (ALN), organiza��o que defendia a resist�ncia armada ao regime militar, e desapareceu na regi�o central de S�o Paulo no dia 22 de abril de 1974, juntamente com seu marido, Wilson Silva.
De acordo com o livro Direito � Mem�ria e � Verdade, da Comiss�o Especial sobre Mortos e Desaparecidos, ap�s sair para almo�ar em um restaurante pr�ximo � Pra�a da Rep�blica, o casal nunca mais foi visto. No livro Mem�rias de Uma Guerra Suja, o ex-delegado de pol�cia Claudio Guerra disse que viu seu corpo na Casa da Morte, em Petr�polis - um dos centros de tortura mantidos na ditadura militar.
Um ano ap�s o sequestro, a congrega��o do instituto onde Ana Rosa ensinava demitiu-a por abandono de emprego. Em 1995, na gest�o do reitor Jacques Marcovitch, a decis�o foi revertida. Ana Rosa � considerada oficialmente desaparecida pol�tica, segundo a assessoria da USP.
Na quarta-feira, a Comiss�o Nacional da Verdade, em sua primeira a��o oficial em conjunto com a Comiss�o da Verdade de S�o Paulo, encaminhou documento ao reitor da USP, Jo�o Grandino Rodas, e ao diretor do Instituto de Qu�mica, Fernando Ornellas, pedindo a revis�o p�blica da decis�o no instituto. As informa��es s�o do jornal O Estado de S.Paulo.
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Comiss�o quer revis�o de demiss�o na USP de desaparecida
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