Dois dos nomes cotados para terem pap�is de destaque na disputa pelo Pal�cio do Planalto em 2014, o senador A�cio Neves (PSDB-MG) e o presidente nacional do PSB, governador Eduardo Campos (PE), participaram juntos de ato de campanha em Minas Gerais nesta sexta-feira, mas evitaram qualquer refer�ncia a uma poss�vel alian�a para a corrida presidencial. Pelo contr�rio, refor�aram parcerias nas elei��es municipais, mas o tucano fez a ressalva da "compreens�o das circunst�ncias do outro", enquanto Campos salientou que alian�as locais significam uma ren�ncia "�s posi��es em n�vel nacional".
Nesta sexta-feira, os dois participaram de ato de campanha do deputado estadual Antonio Lerin (PSB), que chegou ao segundo turno na disputa pela prefeitura de Uberaba, no Tri�ngulo Mineiro, contra o deputado federal Paulo Piau (PMDB). Segundo Campos, por�m, a presen�a dos dois no evento tem significado "para 2012". "A elei��o nem terminou ainda. Falar dessas coisas termina criando problema, mais para A�cio do que para mim", disse, referindo-se a 2014, em meio a risos inclusive do tucano.
De acordo com o governador, as parcerias locais ocorrem "com muita naturalidade" porque integrantes das duas legendas estiveram juntos "em momentos bonitos da vida brasileira", como a redemocratiza��o. "Estivemos separados nos �ltimos anos nas lutas pol�ticas brasileiras, mas, quando o interesse do Pa�s foi colocado na pauta, a gente sempre esteve junto. Isso � da maturidade democr�tica. N�o faz a gente renunciar �s nossas diferen�as nem deixar as posi��es que temos a n�vel nacional", observou Campos, que negou a inten��o de rodar o Brasil em uma esp�cie de pr�-campanha. "Quem est� pelo Pa�s todo � o A�cio", declarou, mais uma vez entre risos de todos.
A�cio concordou com a aproxima��o em torno das "grandes quest�es nacionais", mas ressaltou que essas alian�as ocorrem com "cada um compreendendo as circunst�ncias do outro". "Pol�tica � isso. Voc� compreender as circunst�ncias do seu amigo, do seu companheiro. Eduardo participa hoje com seu partido da base de sustenta��o do governo da presidente Dilma. Somos a oposi��o. E cada um cumpre o seu papel", concluiu.