Haddad reserva tempo na TV para ataques

L�der nas pesquisas, o candidato do PT � Prefeitura de S�o Paulo Fernando Haddad, disse hoje que vai evitar na reta final da campanha revidar eventuais cr�ticas do advers�rio Jos� Serra (PSDB). Questionado se adotaria o slogan usado pelo ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva - "Lulinha paz e amor" - ele afirmou que jamais tomou a frente em agress�es pessoais na campanha. "Estilo Haddad paz e amor sempre. Eu nunca entrei nesse clima de belicosidade. Quando eu tinha 3% (das inten��es de voto) eu era o mesmo sujeito de hoje", disse Haddad, durante caf� da manh� no Sindicato dos Bares e Restaurantes, na regi�o central da cidade.

A campanha petista, por�m, reservou tempo no hor�rio eleitoral e nas inser��es de propaganda na TV para o que considera se defender da campanha advers�ria. Haddad alega que precisar� se defender, j� que o tucano n�o aceitou um acordo proposto por ele segundo o qual ambos reservariam a reta final apenas para debater propostas.

"Liguei para o pessoal do marketing recomendando que o tempo fosse cada vez mais dedicado a propostas. Obviamente que algum tempo para me defender tenho que ter. N�o pode ficar sem resposta nenhuma, porque o eleitor come�a a achar estranho: 'Voc� n�o se defende?'", disse Haddad. "N�o posso antecipar a estrat�gia do meu advers�rio. Fiz um convite p�blico e ele permanece."

Haddad argumentou que os eleitores poderiam se motivar a ir votar, caso os �ltimos debates p�blicos abordassem somente programas para a cidade.

Soninha

O petista negou que seus advogados pretendam processar a candidata derrotada do PPS, Soninha Francine, que agora faz campanha por Serra e atacou Haddad ontem em uma publica��o em seu blog na internet. Haddad disse que n�o conversou com Soninha uma ex-vereadora petista, sobre o epis�dio. "Eu j� desautorizei isso. Fui ofendido ontem e liguei hoje para meu advogado e falei que n�o quero nenhuma a��o dessa natureza. Foi um ato impensado e n�o quero fazer disso uma discuss�o na �ltima semana. Deixa de lado, isso passa, vamos compreender e n�o tomar nenhuma medida nesse sentido".