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Estado de Minas UMA ESCALA OBRIGAT�RIA PARA 2014

Segundo turno das elei��es � o primeiro round da disputa que realmente interessa aos partidos

Sucess�o presidencial e dos governadores � o foco


postado em 21/10/2012 07:16 / atualizado em 21/10/2012 08:21

O segundo turno das elei��es traz disputas em 17 das 26 capitais do pa�s e coloca na mesa os planos e estrat�gias dos principais partidos brasileiros. O PT quer vencer a chamada joia da coroa – S�o Paulo –, manter a hegemonia no Nordeste, freando o crescimento do PSB de Eduardo Campos, e virar a p�gina do julgamento do mensal�o. O PSDB luta para manter a capital paulistana, receoso de que a derrota custe o o governo em 2014. Mas crescer no Nordeste n�o foi ruim para a legenda, que planeja uma “despaulistiza��o” do partido, solidificando a candidatura de A�cio Neves para a Presid�ncia.

N�o h� como escapar do peso da disputa paulistana para redesenhar o mapa eleitoral. N�o � � toa que ela movimentou as c�pulas partid�rias de PT e PSDB. O ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva “inventou” a candidatura de Fernando Haddad e conseguiu, com o aux�lio da presidente Dilma Rousseff, levar um candidato que patinava em 3% das inten��es de voto para o patamar de 49% a uma semana da elei��o em segundo turno. Para Lula, eleger Haddad significaria ainda outra vit�ria. Ele poderia diminuir o desgosto de ver seus antigos aliados na m�quina petista – Jos� Dirceu, Jos� Genoino e Del�bio Soares – condenados por corrup��o no julgamento do mensal�o.

O PSDB enfrenta um dilema na disputa paulistana. Com a possibilidade de vit�ria cada vez mais distante, Jos� Serra pode estar se despedindo da vida pol�tica aos 70 anos. A escolha de um candidato com �ndices estratosf�ricos de rejei��o exp�s um partido que ainda se mantinha ref�m de velhas lideran�as. Perder a capital tornar� mais fr�gil a situa��o do governador Geraldo Alckmin em 2014.

Mas, diante de um quadro difuso da pol�tica brasileira, nem toda vit�ria � completa, assim como nem toda derrota pode ser considerada definitiva. A proximidade de um poss�vel r�quiem de Serra j� fez com que A�cio Neves se reunisse com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para inverter o eixo de poder no partido. O PSDB foi bem em Pernambuco, lidera a disputa em Teresina (PI), em Manaus (AM) e est� no segundo turno em Jo�o Pessoa (PB) e em Vit�ria (ES).

O PT, contudo, virou o jogo no Nordeste. H� duas semanas, os progn�sticos eram pessimistas. A uma semana do segundo turno, o partido disputa palmo a palmo a elei��o em Fortaleza, em Salvador e lidera com folga em Jo�o Pessoa. Mas afundou junto com o cl� Sarney em S�o Lu�s.

O resultado foi importante para diminuir o entusiasmo do governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Ele elegeu o prefeito do Recife, Geraldo J�lio, candidato t�o “inventado” por ele quanto Haddad por Lula. O PSB tamb�m est� no segundo turno em Fortaleza e venceu no primeiro turno em BH. A maior derrota foi a tentativa de reelei��o de Luciano Ducci em Curitiba. “Um candidato ruim”, avaliou um dirigente pessebista.

Nas an�lises palacianas, contudo, Campos tem m�rito completo somente na elei��o de Geraldo J�lio. Nos demais resultados, a paternidade � question�vel. “Existe o PSB do Eduardo, o PSB de Ciro e Cid Gomes (Fortaleza) e o PSB sublegenda do PSDB (Curitiba e Belo Horizonte)”, definiu, maldosamente, um aliado da presidente Dilma.


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