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Estado de Minas

'Reduto advers�rio' move campanhas de Haddad e Serra


postado em 21/10/2012 09:13

Na �ltima semana da campanha pela Prefeitura de S�o Paulo, o candidato do PT, Fernando Haddad, intensificar� a��es com a classe m�dia, enquanto Jos� Serra (PSDB) tentar� se aproximar do eleitor menos escolarizado e de mais baixa renda, concentrado na periferia.

Os candidatos tamb�m calibrar�o os ataques na reta final. A coordena��o da campanha do PT decidiu retirar da grade comerciais mais cr�ticos ao tucano. O objetivo � aumentar as inser��es com propostas a fim de neutralizar o discurso do PSDB, segundo o qual Haddad n�o teria ideias para a cidade. Os tucanos pretendem tratar com mais modera��o a explora��o do mensal�o, que sustenta o debate sobre �tica, um dos carros chefes da campanha. Temem que o contra-ataque prometido pelos petistas - citando casos como o mensal�o mineiro e o esc�ndalo de corrup��o envolvendo o ex-diretor de licenciamentos da Prefeitura de Gilberto Kassab (PSD), aliado de Serra - provoque batalha �tica que leve a descr�dito da classe pol�tica. Em cen�rio de redu��o de mobiliza��o do eleitor, as absten��es e votos nulos crescem, o que beneficiaria o petista.

Serra perdeu cinco pontos na �ltima semana, e integrantes da campanha creditam a queda ao tom mais agressivo no r�dio e na TV e a abordagem do "kit gay" feita por Silas Malafaia, l�der evang�lico que apoia o tucano.

Serra cumprir� agenda em bairros dos extremos leste e sul, onde ser�o promovidas caminhadas e bandeira�os. Haddad lidera as pesquisas com folga nas franjas da cidade. Na ponta da zona leste, o petista vence por 61% a 17%, e no extremo sul, por 55% a 26%, segundo o Datafolha.

O candidato do PT ter� agenda voltada para a classe m�dia, na qual constam encontros com esportistas, advogados e artistas. Na zona oeste, onde est� o eleitor mais rico da cidade, Serra lidera com 48% das inten��es de voto contra 37% do petista.

Na segunda-feira, o vice-presidente Michel Temer e o candidato derrotado do PMDB, Gabriel Chalita, promovem ato pr�-Haddad no Clube Esp�ria. Antes, haver� uma reuni�o com esportistas, com a participa��o do ministro Aldo Rebelo (Esporte).

Mais encontros

Na ter�a, o PT organiza um ato tem�tico sobre sa�de, com o ministro Alexandre Padilha. A campanha tamb�m far� encontro na quinta com apoiadores da �rea da cultura e educa��o, do qual participam o neurocientista Miguel Nicolelis e o fil�sofo Mario Sergio Cortella. Na quarta, Haddad recebe o apoio de personalidades da �rea jur�dica.

O PT tamb�m realiza ato com pastores, com a entrega de manifesto pr�-Haddad, que falar� que o candidato respeita a diversidade religiosa, defende o Estado laico e n�o instrumentaliza a religi�o para fins eleitorais, apesar de o evento ser de campanha.

Serra, por sua vez, insistir� na rea��o ao discurso do PT de que Haddad seria o candidato dos pobres. O tucano empunhar� a bandeira de um governo "para todos", contra a suposta divis�o da cidade entre ricos e pobres. Na TV, a campanha mostrar� obras e servi�os que beneficiaram a popula��o mais pobre na atual gest�o defendida pelo tucano.

O objetivo da equipe do PSDB � conquistar dois segmentos do eleitorado at� o pr�ximo domingo: um grupo que rejeita o PT, independentemente de seu candidato, e outro que votaria em Serra por seu curr�culo.

As mensagens cr�ticas abordar�o a "capacidade administrativa". A campanha falar� que ele n�o tem gabarito para comandar a cidade. Com ironia, dir� que o petista, vendido como o "novo", teria capacidade administrativa compar�vel a de um estagi�rio. Os tucanos tamb�m pretendem exibir novo depoimento do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, para consolidar e ampliar o voto do eleitor simp�tico ao "modo tucano de governar".


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