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Estado de Minas

Haddad ironiza programa para jovens de Serra


postado em 23/10/2012 20:06

O candidato do PT � Prefeitura de S�o Paulo, Fernando Haddad, ironizou nesta ter�a-feira a resposta que o tucano Jos� Serra deu a um ouvinte da r�dio CBN de que combateria o problema de viol�ncia nas escolas com preven��o, atrav�s de um programa de acompanhamento de jovens com eventual propens�o ao crime, em parceria com a Funda��o Casa (ex-Febem). Para o petista, que esteve nesta tarde na Casa Verde, zona norte da cidade, a proposta � "descabida", perigosa e pode esbarrar no preconceito. "Me parece perigosa a proposta. Primeiro cabe a pergunta: � para rico ou � para pobre esse monitoramento?", indagou o petista, numa refer�ncia � pergunta feita por Serra durante o debate promovido pela TV Bandeirantes na �ltima semana onde ele induziu o petista a responder se as suas realiza��es eram para pobres ou para ricos.

Serra disse � r�dio que faria um trabalho preventivo, "que � identificar quem tem um potencial para ir para o crime ou para a droga e poder fazer um trabalho de acompanhamento, de monitoramento e de ajuda a esses jovens, n�o s�o apenas medidas de seguran�a, s�o medidas preventivas". Haddad, ent�o questionou: "O senhor (Serra) vai monitorar crian�as da periferia? Vai entrar em escolas particulares? Qual � o sentido dessa proposta? Ser� que ele vai levar a Febem para as escolas particulares para monitorar quem tem propens�o � droga e ao crime?", provocou Haddad. O candidato disse ainda esperar que seu advers�rio volte atr�s nas afirma��es porque a ideia, em sua opini�o, � "descabida".

O petista voltou a dizer que n�o pretende romper os contratos com as Organiza��es Sociais (OS) que administram hospitais na cidade, mas ressaltou que nos tr�s hospitais que ser�o constru�dos, o regime de administra��o ser� p�blico. Haddad lembrou que o Tribunal de Contas do Munic�pio (TCM) apontou o pagamento de servi�os que n�o foram executados e que as entidades recebem dos cofres p�blicos R$ 2,4 bilh�es. "S� vou pagar pelo servi�o prestado, n�o vou pagar pelo servi�o n�o prestado", afirmou aos jornalistas. O candidato insistiu para que o tucano se pronuncie sobre o decreto estadual que prev� a destina��o de leitos p�blicos hospitalares para planos de sa�de o que, de acordo com Haddad, tiraria dos paulistanos 792 leitos. O decreto foi barrado pela Justi�a.

Eymael

Haddad participou nesta tarde de um minicom�cio ao lado do candidato derrotado � Prefeitura de S�o Paulo Jos� Maria Eymael (PSDC). Segundo Eymael, seu partido firmou alian�a com Haddad na �ltima sexta-feira (19). "Fui 27 o primeiro turno inteiro. Agora sou 13", disse Eymael aos militantes que se concentraram no Largo do Japon�s, na Casa Verde.

Eymael tamb�m criticou os ataques de Serra ao petista. "A campanha do Jos� Serra � de uma agressividade sem sentido, uma coisa que realmente ofende o eleitor. Essas �ltimas cenas dele querendo desconstruir a imagem do Haddad � uma coisa velha na pol�tica brasileira", condenou.

Durante seu discurso, o petista disse que, se eleito, colocar� o interesse p�blico em primeiro plano, ao contr�rio de Serra que, segundo ele, coloca o interesse pessoal "acima de tudo". "Se precisar largar a Prefeitura para concorrer ao governo (estadual), ele larga. Se precisar largar o governo (estadual) para concorrer � Presid�ncia, ele larga. � desse jeito que ele funciona", atacou.

Ao lado do senador Eduardo Suplicy (PT-SP), Haddad pediu que a milit�ncia se mantenha mobilizada at� domingo, dia da realiza��o do segundo turno. "N�o v�o em onda de pesquisa. N�o est� nada ganho n�o, companheiro", afirmou.


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