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Estado de Minas

Mensal�o d� o tom do debate entre Serra e Haddad


postado em 24/10/2012 21:05

O julgamento do mensal�o pelo Supremo Tribunal Federal (STF) foi o "ponto alto" do debate promovido pelo Sistema Brasileiro de Televis�o (SBT) e o UOL entre os candidatos que disputam o segundo turno � Prefeitura de S�o Paulo. Numa pergunta do petista Fernando Haddad sobre o combate � corrup��o na gest�o p�blica, o tucano Jos� Serra viu a deixa que precisava para interpelar seu oponente sobre �tica. "N�o podemos deixar de mencionar o mensal�o. Isso n�o � suspeita n�o, � condena��o (no STF)", comentou o candidato do PSDB, que seguiu no ataque: "Vai querer repetir o mensal�o aqui?", provocou.

O candidato do PT acusou seu advers�rio de desrespeit�-lo e disse que sua postura "chega �s raias da insanidade". Exaltando sua "reputa��o ilibada", Haddad manteve o dedo em riste e citou o esc�ndalo envolvendo o diretor respons�vel pela aprova��o de empreendimentos imobili�rios na capital paulista, Hussain Aref Saab, que teria multiplicado seu patrim�nio nos �ltimos anos. "� com isso que estou preocupado em S�o Paulo", afirmou Haddad. Em sua resposta, Serra disse que Aref foi assessor do alto escal�o da gest�o Marta Suplicy (2001-2004) e que o atual prefeito, Gilberto Kassab (PSD), tomou provid�ncias para apurar as den�ncias. Para Serra, Kassab se transformou em "capeta" para os petistas porque n�o apoiou a sigla nesta elei��o.

Ao insistir no julgamento do mensal�o, Serra disse que o maior esc�ndalo do governo Lula envolve o PT e seu m�todo de trabalho. Segundo o tucano, Haddad "est� envolvido com o partido que fez o mensal�o". Quando respondeu a uma pergunta sobre sa�de, o petista explorou a ren�ncia de Serra no governo municipal (2006) e voltou � quest�o das den�ncias de corrup��o na gest�o de Kassab. "No governo federal, se apura. Aqui, � para baixo do tapete", rebateu o petista.

Haddad tamb�m procurou colocar em seu advers�rio a pecha de que n�o se importa com a popula��o mais carente. Ao falar sobre seguran�a p�blica, o petista citou os elevados n�meros da viol�ncia na cidade e o "exterm�nio na periferia". Mais adiante, Serra perguntou sobre propostas para a �rea de cultura e solicitou que Haddad n�o viesse com quest�es sociais. "Sei que voc� n�o liga para a quest�o social. � do seu perfil", alfinetou o petista. J� Serra disse que investiu no social e citou seus feitos na �rea de habita��o. "Ganhamos pr�mios internacionais nesta mat�ria", afirmou.

Ao responder a Serra sobre como pretendia investir na recupera��o de dependentes de drogas, Haddad aproveitou para mencionar a opera��o dos governos estadual e municipal na Cracol�ndia, a qual chamou a a��o de "desastrosa" por criar "dezenas de cracol�ndias" pela cidade. Serra reagiu e disse que o governo federal "n�o fez praticamente nada" sobre o tema e Haddad aproveitou para comentar uma entrevista recente do tucano onde ele defendeu o monitoramente de menores com propens�o ao crime e ao uso de drogas. "Onde voc� estava com a cabe�a quando prop�s isso?", questionou o petista. "Vai fazer isso em escola particular? � para rico ou para pobre?", disse em tom de ironia. Serra defendeu o atendimento nas escolas para quem praticar viol�ncia e disse que a coloca��o de Haddad era "uma inf�mia".

Haddad tamb�m confrontou seu advers�rio sobre programas antienchentes na cidade e, citando dados do governo estadual, disse que Serra n�o limpou a calha do Rio Tiet� quando foi governador (2006-2010), o que teria provocado inunda��es no Jardim Pantanal, na zona leste. "Isso � um documento oficial do governador Geraldo Alckmin (PSDB), a n�o ser que ele fa�a parte da rede petista", afirmou Haddad. O tucano disse que h� dois anos n�o h� v�timas de enchentes na cidade devido a instala��o de um parque linear na v�rzea do Tiet� e de projetos de despolui��o de c�rregos. No final do encontro, Haddad se colocou como o "candidato da mudan�a", que fez uma campanha propositiva e com metas em seu plano de governo. J� Serra destacou suas realiza��es e sua "ficha limpa". "N�o vou governar para patotas, partidos, n�o vai ter desempregado do mensal�o", emendou.


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