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Estado de Minas

Vereador suspeito de liga��o com mil�cias no Rio reassume mandato e depois � afastado


postado em 25/10/2012 08:15

A volta do vereador Luiz Andr� da Silva, conhecido como Deco, suspeito de envolvimento com mil�cias, � C�mara dos Vereadores do Rio, foi cercada de pol�mica. Depois de evitar a imprensa na chegada, participar de vota��es ao longo da tarde e deixar o plen�rio sem ser visto, ele teve sua atividade de parlamentar mais uma vez suspensa, no in�cio da noite, por uma liminar da Justi�a.

A decis�o da desembargadora Gizelda Leit�o Teixeira, da Se��o Criminal do Tribunal de Justi�a (TJ), que deferiu liminar pedida pelo procurador-geral de Justi�a do Minist�rio P�blico Estadual, Cl�udio Lopes, de suspens�o do exerc�cio de fun��o p�blica do vereador.

Em seu despacho, a magistrada alegou que a liberta��o de Deco seria um “verdadeiro esc�rnio” � sociedade fluminense e aos integrantes do Legislativo municipal. A desembargadora tamb�m destacou que ele poderia utilizar de seu mandato para “blindar” o grupo criminoso. “Todos soltos de uma s� vez, n�o h� como n�o temer-se o recrudescimento das a��es delituosas violentas atribu�das � mil�cia, contra moradores e comerciantes das 13 comunidades de Jacarepagu� que, desde o ano de 2004, domina e aterroriza”.

Deco estava preso desde abril do ano passado, em um pres�dio federal no estado de Rond�nia, e foi colocado em liberdade por habeas corpus concedido pelo ministro Marco Aur�lio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele retornou hoje (24) � C�mara, no lugar da vereadora M�rcia Teixeira (PR), suplente que s� ficou sabendo, por telefonema da presid�ncia da Casa, do retorno do titular da cadeira.

O advogado de Deco, Carlo Huberth Luchione, disse que vai recorrer da decis�o, que classificou de injusta. “O vereador j� est� sendo considerado culpado, sem ter culpa formada. Ele est� sendo perseguido. As acusa��es s�o baseadas em den�ncias an�nimas”, disse.

A decis�o da desembargadora foi comunicada � presid�ncia da C�mara para fins de cumprimento e Deco j� foi avisado que est� novamente impedido de voltar � exercer seu mandato, at� julgamento do recurso de defesa.


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