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Estado de Minas

Ex-ministro dos Transportes diz que den�ncia do mensal�o teve vi�s pol�tico


postado em 26/10/2012 09:53

Absolvido pelo Supremo Tribunal Federal das acusa��es de lavagem de dinheiro e corrup��o ativa no processo do mensal�o, o ex-ministro dos Transportes e atual prefeito de Uberaba, Anderson Adauto (sem partido), disse nessa quinta-feira que estava convicto de que seria inocentado em um “julgamento t�cnico”. Adauto acusou o ex-procurador Antonio Fernando de Souza - autor da den�ncia do mensal�o - de adotar um vi�s pol�tico na acusa��o formal contra os 40 denunciados.

O ex-ministro observou que sempre admitiu ter recebido do esquema, mas alegava que os recursos oriundos do valerioduto eram para caixa 2 de campanha. Segundo ele, o atual procurador-geral da Rep�blica, Roberto Gurgel, n�o conseguiu comprovar a acusa��o. “Fui absolvido dos dois (crimes) e quem tem de dar explica��o � o procurador. No fundo voc�s sabem, foi um pouco pol�tica a apresenta��o da den�ncia”, afirmou em entrevista coletiva concedida em seu gabinete na prefeitura.

Conforme Adauto, o chefe do Minist�rio P�blico Federal na �poca quis colaborar para que o ent�o presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) n�o fosse reeleito em 2006. “Por que foram 40 e n�o foram 39 ou 41? Foi num determinado momento que o procurador quis colaborar para que n�o houvesse a reelei��o do presidente Lula. N�o tenho d�vida disso. O n�mero de acusados que ele colocou na pe�a, ele demonstrou claramente que quis dar a sua colabora��o numa hist�ria que a gente conhece muito bem”, afirmou o ex-ministro, em refer�ncia ao conto Ali Bab� e os 40 Ladr�es.

Adauto foi absolvido por unanimidade do crime de corrup��o ativa. No caso de lavagem de dinheiro houve empate de votos, o que levou � absolvi��o. O ex-ministro afirma que, apesar de “toda a dureza do processo”, o “m�ximo que conseguiram foi o empate”. “Do ponto de vista pol�tico, j� tive meu julgamento, quando me reelegi, e agora, do ponto de vista jur�dico, da maior Corte do Pa�s.”

Ao Estado, Antonio Fernando disse que tem se mantido longe de pol�micas envolvendo o julgamento. “A den�ncia j� passou pelo Supremo e quem sobrou, sobrou. Da minha parte eu n�o tenho nenhuma resposta.”


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