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Estado de Minas

Mensal�o demonstra falta de for�a nas urnas


postado em 28/10/2012 06:00 / atualizado em 28/10/2012 12:51

A repercuss�o do julgamento do mensal�o levou � cren�a de que o caso teria um impacto consider�vel nas elei��es municipais. A an�lise da A��o Penal 470 come�ou apenas dois meses antes do primeiro turno e o mais c�lebre caso de corrup��o da recente hist�ria pol�tica brasileira virou muni��o para os rivais de candidatos petistas ou de aliados do governo. Mas de forma surpreendente, � medida que o julgamento avan�ava, com n�mero expressivo de condena��es, a influ�ncia do mensal�o sobre os rumos da pol�tica municipal ca�a de forma proporcional.

Na largada das campanhas, n�o foram poucos os candidatos que levantaram o tema para tentar sensibilizar o eleitorado. Em S�o Paulo, o tucano Jos� Serra tentou por sucessivas vezes vincular o rival, o petista Fernando Haddad, ao mensal�o. Em Salvador, o candidato do DEM, ACM Neto, explorou tanto o julgamento da A��o Penal 470 que a Justi�a Eleitoral teve que intervir e proibir que seu programa eleitoral fizesse qualquer men��o ao caso. O petista Nelson Pelegrino ainda conseguiu direito de resposta de seis minutos.

O cientista pol�tico F�bio Wanderley Reis, professor em�rito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), acredita que as tentativas de usar o tema nas campanhas foram fracassadas. "Claramente, n�o houve nenhum efeito apreci�vel do uso do mensal�o nas elei��es", garante. Por outro lado, ele acredita que o julgamento ter� um reflexo pol�tico. "Os partidos v�o rever suas pr�ticas com rela��o a alguns temas, especialmente sobre o caixa dois".

Para o cientista pol�tico Rafael Cortez, analista da Tend�ncias Consultoria Integrada, a renova��o dos quadros do PT � um dos sinais de que o mensal�o teve efeitos pol�ticos. Mas ele concorda com o fato de que o julgamento causou impacto eleitoral m�nimo. O especialista lembra que o tema j� � explorado exaustivamente nas campanhas desde 2006, portanto esta � a quarta disputa eleitoral desde que o esc�ndalo estourou. "Boa parte do efeito j� havia sido sentido". Segundo ele, os principais efeitos foram percebidos em disputas anteriores. "O mensal�o quebrou a aura do PT e levou o partido a se repensar. Surgiram novos quadros, como o pr�prio Haddad, e o partido teve de rever estrat�gias".

GERA��O O presidente do PT em S�o Paulo, deputado estadual Edinho Silva, nega que o surgimento de novos nomes tenha rela��o com o mensal�o. "O que ocorre no PT � a ascens�o de uma nova gera��o, mas ruptura ou sem descontinuidade". Ele reconhece que havia um receio de que o mensal�o influenciasse negativamente as campanhas petistas e conta que o partido se surpreendeu com 'a aus�ncia completa' de influ�ncia nas elei��es. O deputado federal Walter Feldman (PSDB-SP), coordenador de mobiliza��o da campanha de Serra, reconhece que os tucanos apostavam no mensal�o para alavancar as vota��es.


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