O prefeito eleito de Salvador, ACM Neto (DEM), disse nessa segunda-feira que vai se empenhar por um “di�logo cordial” e por parcerias com a presidente Dilma Rousseff e com o governador da Bahia, Jaques Wagner, que trabalharam pessoalmente pela vit�ria do petista Nelson Pelegrino, derrotado no 2.º turno da elei��o. “A terceira maior cidade do Brasil tem a expectativa do di�logo cordial com a presidente e com o governador. Eu vou me empenhar por isso. A presidente disse que vai tratar todo mundo por igual.”
Ao reconhecer a derrota, ainda no domingo � noite, Pelegrino criticou os eleitores de Salvador por, segundo ele, “terem escolhido errado novamente”, e afirmou que vai para a oposi��o.
“Tenho certeza de que um pacto pela cidade poder� ser feito sem maiores dificuldades. A partir de minha posse serei prefeito de toda Salvador. Tenho certeza de que a presidente Dilma Rousseff n�o vai discriminar a cidade porque o prefeito � de um partido de oposi��o”, disse ele, durante entrevista coletiva em seu espa�oso apartamento, no bairro nobre de Ondina.
ACM Neto afirmou que n�o vai dividir a prefeitura de Salvador em fatias para agradar aos partidos que o apoiaram. “Vou conversar com todos os que estiveram envolvidos na elei��o. N�s vamos encontrar uma solu��o. N�o cairei nesse erro. Vou dar prefer�ncia aos t�cnicos, embora n�o v� discriminar os pol�ticos. Mas eles ter�o de ter compet�ncia. Se tiverem e forem filiados a um partido, �timo. Se n�o tiverem, n�o entram na equipe.”
O futuro prefeito de Salvador previu que o primeiro ano de administra��o ser� dif�cil e que vai tomar medidas impopulares. “Vou cortar parte dos cargos comissionados para economizar cerca de 20% das despesas correntes. Isso vai incluir tamb�m contratos com terceirizados. Muita gente n�o vai gostar. Mas � a �nica forma que vamos ter para arrumar a casa.” Ele disse que suas primeiras provid�ncias ser�o limpar as ruas, repor a ilumina��o nos postes e tapar buracos.
