O Planalto come�ou a introduzir nas pretens�es do PSB uma “vacina anticargo”. Vitorioso no processo eleitoral municipal, o partido do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, foi confrontado com um levantamento que mostra que a expans�o da legenda ocorreu sob o guarda-chuva do governo federal, principalmente em �reas de atua��o do Minist�rio da Integra��o Nacional, comandado pelo PSB.
Nos bastidores, dirigentes petistas reconhecem o crescimento do PSB, mas preferem dizer que o partido j� est� muito bem aquinhoado. Ainda na avalia��o petista, as acomoda��es p�s-elei��es deveriam se resumir a atender Gabriel Chalita, do PMDB, considerado pe�a fundamental na vit�ria de Fernando Haddad na Prefeitura de S�o Paulo, e o PSD, de Gilberto Kassab, como se desenha no Planalto. Eles n�o gostariam de ver o PSB ampliar seu espa�o na Esplanada, mas temem que isso possa acontecer.
Campos, que est� sendo esperado em Bras�lia em data ainda a ser marcada, vai conversar com Dilma como presidente do PSB. Ap�s o 2.º turno, o governador apresentou n�meros do crescimento da legenda e fez quest�o de mandar um recado a Dilma e aos petistas. Em sua fala, deixou a mensagem que “ficou a li��o” de que o PSB apoiou mais o PT nessas elei��es do que PT apoiou o PSB. Campos lembrou que, enquanto o PSB apoiou o PT em 11 cidades, o PT s� apoiou o PSB em uma, Duque de Caxias (RJ). “Fica a li��o”, avisou.
O Planalto sabe que o PSB � um aliado importante. “N�o queremos abrir m�o do PSB”, disse um assessor palaciano. A inten��o do Planalto, no entanto, � “monitorar” Campos, mantendo a boa rela��o atual, apesar de reconhecer que houve estremecimento em virtude da disputa em v�rias cidades, como Fortaleza, onde o rompimento foi declarado. Campos � potencial candidato � Presid�ncia em 2014 e tudo depender� do que ocorrer at� l�