Embalado pela vit�ria de Fernando Haddad e pela proximidade da posse, o PT tenta dar as cartas para aprovar mudan�as de seu interesse no Or�amento 2013 e conseguir emplacar um quadro do partido na Presid�ncia da C�mara no ano que vem, de modo a pavimentar o caminho do primeiro ano do prefeito eleito. Mas enfrenta um empecilho: o bloco articulado pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD), que tem PSD, PSB e PV, deve contar com o relator do Or�amento, Ricardo Tr�poli (PV), e tamb�m tenta emplacar um nome no mais alto posto do Legislativo.
Os petistas querem remanejar, no Or�amento 2013, recursos que permitam a Haddad viabilizar no primeiro ano de mandato duas de suas principais propostas - o bilhete �nico mensal e o fim da taxa de inspe��o veicular. Al�m disso, pretendem trabalhar para que Haddad venha a dispor de verbas que sirvam como contrapartidas aos conv�nios que quer firmar com o governo federal.
O l�der do PT na C�mara, vereador Chico Macena aguarda ainda para este ano a “constru��o” de uma proposta na bancada para acabar com o fim da taxa da inspe��o veicular. “� o que deve ser feito. De qualquer forma, j� existe um projeto em meu nome que acaba com a inspe��o e pode ser votado”, disse.
Sobre o bilhete �nico mensal, Macena admitiu que n�o ser� uma proposta f�cil de ser viabilizada em 2013. “� preciso mudar todo o sistema de bilhetagem dos �nibus e peruas. Tamb�m � necess�rio um aporte de R$ 400 milh�es na previs�o de gastos para o pr�ximo ano para cobrir os custos do projeto”, disse.
Na reuni�o de quarta-feira (07), os petistas tamb�m decidiram que v�o brigar para ter o controle do Legislativo, colocando um nome na disputa. O nome mais cotado � o do vereador Jos� Am�rico mas Arselino Tatto tamb�m se coloca na disputa.
O coordenador da transi��o, vereador Ant�nio Donato, afirmou que conversou informalmente com colegas de outros partidos na segunda-feira (05) e, segundo ele, a proposta de obedecer � proporcionalidade do tamanho das bancadas, inclusive com um nome do PSDB na Mesa, � vista com bons olhos. “Acho que tem muita aceita��o essa tese, inclusive pela oposi��o, mas � um processo inicial