(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Prefeito eleito de SP enfrenta disputa interna do PT


postado em 08/11/2012 10:07

Na deflagrada disputa por cargos no novo governo, o prefeito eleito de S�o Paulo, Fernando Haddad (PT), v� se repetir na transi��o um embate interno no PT que permeou sua campanha desde o in�cio, quando era montado o n�cleo que pilotaria o barco ao longo do ano. Nela, op�em-se de um lado os principais setores da Construindo um Novo Brasil (CNB), corrente majorit�ria no partido em n�vel nacional, e de outro o PT municipal, onde a CNB se configura apenas como a terceira for�a.

A queda de bra�o come�ou logo em janeiro, quando Haddad deixou o Minist�rio da Educa��o e se fixou em S�o Paulo para dar in�cio aos trabalhos da pr�-campanha. � �poca, a CNB pressionava para que um de seus quadros dividisse a coordena��o da campanha com o presidente do PT municipal, Ant�nio Donato, fazendo uma dobradinha com tradi��o no partido: a de que a composi��o fosse pariet�ria, em que cada fun��o dividida por um membro da campanha e um do diret�rio.

Tr�s nomes da principal corrente chegaram a ser ventilados para ocupar o cargo de coordenador-geral: o dos deputados federais Ricardo Berzoini, Jos� de Filippi e Vicente C�ndido. Berzoini e Filippi declinaram. C�ndido e Filippi acabaram em fun��o de destaque, por�m n�o no primeiro escal�o. Tornaram-se ambos coordenadores do programa de governo.

Veio a crise envolvendo a aproxima��o com o prefeito Gilberto Kassab (PSD), que conversara com o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva sobre a possibilidade de ingressar na chapa de Haddad. O bloco de Lula - a CNB � frente - fazia for�a para que sim; a coordena��o da pr�-campanha, ent�o pilotada pelos vereadores Donato, Jos� Am�rico e Chico Macena, empurrava na dire��o contr�ria - mais alinhado nesse caso com seus coordenadores do que com Lula, Haddad torcia para que n�o.

Jos� Serra (PSDB) decidiu sair candidato e tirou Kassab da �rbita petista. Resolvia-se um impasse, mas nascia outra disputa de teses. Com Haddad patinando na casa dos 3%, o grupo que antes tentava atrair o prefeito para a chapa petista come�ou a advogar a necessidade de di�logo com os setores m�dios e conservadores da capital, sobretudo com as igrejas, que Kassab prometera anteriormente trazer consigo. O n�cleo duro da campanha, apoiado por outras partes do PT municipal, fez vistas grossas aos apelos.

Durante todo o tempo, Haddad esteve mais alinhado com a dire��o de sua campanha, mas n�o deu um passo sem consultar Lula. Agora, na transi��o, tenta repetir a presidente Dilma Rousseff. Preserva-se de parte das press�es e diminui a barganha de petistas e aliados. Deve montar um secretariado que mescle os diversos pleitos que lhe chegam: da CNB, do PT municipal, de Lula e dos aliados.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)