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Estado de Minas

Possibilidade de apag�o durante as elei��es deixou presidente do TSE apreensiva

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), C�rmen L�cia, disse ontem que o maior temor deste ano foi o risco de que n�o houvesse energia el�trica no momento da vota��o


postado em 09/11/2012 06:00 / atualizado em 09/11/2012 07:12

 

Em discurso na solenidade da Medalha do Mérito Legislativo, Cármen Lúcia lembrou a lei que puniu a compra de votos e a Ficha Limpa (foto: Alair Vieira/ALMG)
Em discurso na solenidade da Medalha do M�rito Legislativo, C�rmen L�cia lembrou a lei que puniu a compra de votos e a Ficha Limpa (foto: Alair Vieira/ALMG)

Nada de fraudes nas urnas eletr�nicas, aus�ncia de mes�rios, viol�ncia ou atrasos para apura��o de resultados. A maior preocupa��o da presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra C�rmen L�cia Antunes Rocha, na primeira elei��o que ela comandou, foi com o risco de um apag�o. Foi o que a mineira revelou nessa quinta-feira, em discurso como oradora e homenageada com a medalha de m�rito pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A magistrada exaltou a tecnologia do sistema eleitoral brasileiro e criticou o que considera uma falha em um ponto essencial para a dignidade do cidad�o.

 

“Os dias que antecederam as elei��es me deixaram, em alguns deles, 48 horas no ar, sem dormir, de preocupa��o que, em alguns lugares do Brasil, n�s n�o tiv�ssemos energia el�trica. Eu dependo de um servi�o p�blico essencial – e isso � cidadania, � direito fundamental – para p�r em exerc�cio o sistema provavelmente mais apurado de elei��es do planeta”, afirmou a ministra. C�rmen L�cia colocou na conta do Executivo as eventuais falhas no processo eleitoral brasileiro, que, segundo ela diz, � acompanhado de perto por centenas de pa�ses.

Os apag�es el�tricos voltaram a assombrar os brasileiros no m�s passado, atingindo, por exemplo, estados do Norte e Nordeste. “Temos esse sistema funcionando, com esse acesso e visibilidade no mundo inteiro, mas nos dias que antecederam (a elei��o), tinha pavor de que o sistema de telecomunica��es n�o funcionasse ou que falhasse, como v�rias vezes j� falharam nas elei��es de 2010. Isso deixa claro para n�s que, no Brasil, vivemos esse momento de transforma��es, mas com v�rias humanidades”, disse.

De acordo com a ministra, o Brasil precisa se preocupar com as mudan�as e avan�os tecnol�gicos, mas com o cuidado de garantir “um m�nimo de qualidade existencial, de direitos fundamentais a todos os brasileiros”. Em discurso na solenidade da Medalha do M�rito Legislativo, C�rmen L�cia lembrou que as duas principais leis que regem as elei��es no pa�s tiveram a participa��o popular. Ela se referiu �s normas que passaram a punir a compra de votos, e mais recente, a Ficha Limpa, que impede pol�ticos condenados por �rg�os colegiados de disputarem cargos eletivos.

Mulheres

O presidente da ALMG, Dinis Pinheiro (PSDB), falou do avan�o da democracia brasileira desde que as mulheres passaram a ter o direito de votar, h� 80 anos, e da honra de ter uma mineira � frente do TSE. O tucano citou tamb�m  o avan�o de termos uma presidente da Rep�blica, se referindo a Dilma Rousseff (PT). Al�m de C�rmen L�cia, tamb�m foram agraciados com o maior grau da medalha os presidentes dos tribunais Regional Eleitoral (TRE-MG), Ant�nio Carlos Cruvinel; de Justi�a, Joaquim Herculano Rodrigues; e de Contas, Wanderlei �vila. A atriz Cec�lia Bizzotto, morta em um assalto no m�s passado, recebeu homenagem p�stuma. A Assembleia concedeu 227 medalhas a pessoas e institui��es.


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