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Estado de Minas

PMDB de Minas cobra vaga em mais um minist�rio

Legenda teme ter perdido vaga para S�o Paulo, mesmo depois de abrir m�o da candidatura � Prefeitura de BH em favor do PT


postado em 09/11/2012 06:00 / atualizado em 09/11/2012 07:14

O PMDB de Minas est� na briga para conquistar um minist�rio. E um pouco desapontado pelo aumento do espa�o dos paulistas nos postos de comando do governo federal. Representantes da legenda no estado dizem ter sido informados pelo comando nacional que j� � certa a indica��o de Gabriel Chalita (PMDB-SP) para o Minist�rio da Educa��o, pasta atualmente ocupada pelo petista Aloizio Mercadante (SP). A ida de Chalita, derrotado no primeiro turno na disputa pela Prefeitura de S�o Paulo, para a Esplanada dos Minist�rios teria sido combinada durante o segundo turno NA capital paulista em troca de seu apoio ao candidato do PT, Fernando Haddad, que acabou eleito. Mercadante dever� ir para a Casa Civil, no lugar de Gleisi Hoffmann (PT-PR), que deve voltar ao Senado, para preparar sua candidatura ao governo do Paran� em 2014.

A amplia��o do espa�o do PMDB mineiro tamb�m seria resultado de um acordo eleitoral para garantir o apoio do partido � candidatura a prefeito de Belo Horizonte do ex-ministro Patrus Ananias (PT), derrotado por Marcio Lacerda (PSB) no primeiro turno da disputa. O candidato do PMDB seria o deputado federal Leonardo Quint�o, que abriu m�o da candidatura j� lan�ada para apoiar Patrus, cotado para um minist�rio.

O vereador Cabo J�lio (PMDB), que no ano que vem assume vaga na Assembleia Legislativa, disse que recebeu um e-mail da assessoria do vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer (PMDB-SP), confirmando a indica��o de Chalita e a acomoda��o de Mercadante na Casa Civil. O presidente do PMDB em Minas, deputado federal Antonio Andrade, afirmou n�o ter tomado conhecimento da prov�vel troca de cadeiras no minist�rio, mas disse que a legenda ainda aguarda aumento da participa��o do estado no governo federal.

“Minas ocupa apenas uma pasta e, ainda assim, dentro da cota pessoal da presidente Dilma Rousseff”, reclamou Andrade, se referindo ao ministro do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior, Fernando Pimentel.O peemedebista disse que o partido n�o tem prefer�ncia por um ou outro minist�rio. “Mas se for para escolher, seria um que tenha mais rela��o com Minas, como o das Minas e Energia e o de Transportes. De qualquer maneira, a decis�o caber� � presidente.” Andrade afirmou que ao menos por enquanto o partido n�o pretende adotar nenhuma posi��o no Congresso Nacional como retalia��o � aus�ncia de espa�o no governo federal. A bancada mineira da legenda na C�mara dos Deputados � formada por sete parlamentares.

Cabo J�lio adotou postura mais radical. “� preciso projetar o descontentamento do partido em Minas com a falta de minist�rio para a legenda. N�s abrimos m�o da candidatura ainda no primeiro turno, beneficiando o PT, e � isso que temos em troca”, afirmou. O vereador disse que o PMDB deveria ter feito como os colegas de S�o Paulo, que disputaram o primeiro turno e, no segundo, apoiaram o PT j� com a garantia de terem um minist�rio. Pedir espa�o ainda no primeiro turno, como o partido fez em Belo Horizonte, retirou a for�a da reivindica��o, na avalia��o do futuro deputado. Um parlamentar federal tamb�m reclamou da postura do governo em rela��o ao partido em Minas. “Uma coisa � certa nessa troca de minist�rio. S�o Paulo quer tudo e sempre leva tudo.”

Afagos e vice lan�ado

Depois de jantar com representantes do PMDB na ter�a-feira, a presidente Dilma Rousseff distribuiu afagos ao PSB, em jantar reservado com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, na quarta-feira e em almo�o com o governador do Cear�, Cid Gomes, ontem, no Pal�cio da Alvorada. De olho na reelei��o, a presidente tenta recompor a base aliada, que enfrentou estresses e diverg�ncias durante as �ltimas elei��es municipais. Questionada se o PSB, rival do PT em diferentes capitais nas elei��es municipais, precisa de afago, a presidente disse: “O PSB? Todos precisam de afago. Todos. Quem n�o precisa de afagos em sendo humano?”. Sobre o jantar com Eduardo Campos, Dilma limitou-se a dizer: "Foi muito bem. Eu n�o tenho diferen�as. A nossa rela��o sempre se manteve a mesma”. J� Cid Gomes aproveitou a deixa para lan�ar o nome de Campos para a Vice-Presid�ncia da Rep�blica ao lado de Dilma em 2014.

 


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