A Corte de Jersey anunciou sua senten�a final em rela��o ao processo do deputado federal e ex-prefeito Paulo Maluf (PP-SP) e concluiu que o pol�tico desviou pelo menos 22 milh�es de d�lares dos cofres p�blicos de S�o Paulo. A Justi�a da ilha tamb�m ordenou que o dinheiro, atualmente depositado em contas, em Jersey seja devolvido � Prefeitura de S�o Paulo.
A decis�o foi anunciada em uma audi�ncia nesta sexta-feira, em Jersey, e estabeleceu que Maluf foi 'parte da fraude' cometida nas obras da Avenida �gua Espraiada no final dos anos 90. A Corte entendeu ainda que Fl�vio Maluf, filho do ex-prefeito, esteve envolvido na gest�o desses recursos desviados.
A decis�o foi anunciada em uma audi�ncia nesta sexta-feira, em Jersey, e estabeleceu que Maluf foi 'parte da fraude' cometida nas obras da Avenida �gua Espraiada no final dos anos 90. A Corte entendeu ainda que Fl�vio Maluf, filho do ex-prefeito, esteve envolvido na gest�o desses recursos desviados.
Por meio de nota, o hoje deputado federal rebateu a informa��o e disse que n�o � r�u na a��o, j� que o processo deveria correr no Brasil e n�o no exterior. Segundo a nota, os recursos citados teriam sido movimentados em janeiro e fevereiro de 1998, quando Paulo Maluf j� n�o era mais prefeito.
Entenda
Os ju�zes de Jersey aceitaram a argumenta��o dos advogados da Prefeitura de S�o Paulo de que duas empresas offshore eram usadas como instrumento de lavagem de dinheiro, em uma rota dos recursos que envolvia empresas brasileiras de constru��o, contas em Nova York e o dep�sito final no Deutsche Bank de Jersey.
Os advogados das empresas offshore ainda podem recorrer da decis�o. Por�m, tradicionalmente, em Jersey a decis�o da Corte Real � mantida pelos inst�ncias de apela��o.
Os ju�zes de Jersey aceitaram a argumenta��o dos advogados da Prefeitura de S�o Paulo de que duas empresas offshore eram usadas como instrumento de lavagem de dinheiro, em uma rota dos recursos que envolvia empresas brasileiras de constru��o, contas em Nova York e o dep�sito final no Deutsche Bank de Jersey.
Os advogados das empresas offshore ainda podem recorrer da decis�o. Por�m, tradicionalmente, em Jersey a decis�o da Corte Real � mantida pelos inst�ncias de apela��o.